Com o projeto bairros planejados e mais os programas federais já existentes, os candidatos do Podemos a prefeito, Alan Barbiero, e a vice, Micheline Cavalcante, pretendem entregar 4 mil moradias na próxima gestão caso sejam eleitos. A meta é 1 mil casas (residências) por ano.
No projeto Bairro Planejado, a Prefeitura de Palmas compra o terreno em área que já conta com toda a infraestrutura ou instala a infraestrutura e repassa para quem não tem casa própria. A pessoa beneficiada terá o terreno escriturado e, com isso, poderá obter financiamento nos bancos públicos para construir a própria casa. A prefeitura vai ajudar o palmense beneficiado com o terreno a obter o empréstimo.
“É muito mais fácil dar um terreno do que uma casa pronta. Com o terreno, o próprio beneficiário pode dimensionar a moradia que ele precisa e não terá um imóvel padronizado”, explica Alan Barbiero, ao destacar que essa medida é fundamental para reduzir o déficit habitacional de Palmas.
Conforme cálculos do Movimento da Luta pela Moradia, Palmas tem um déficit habitacional que pode chegar a 20 mil famílias. “Não temos como acabar com essa defasagem de uma hora para outra, mas o projeto bairro planejado vai ajudar nisso e pode, no futuro, ser a grande modalidade habitacional da nossa Capital”, ressalta o candidato a prefeito
Alan Barbiero destacou, ainda, que essa política de compra e escrituração dos terrenos para a construção de bairros planejados também ajuda a acabar com os gigantes vazios urbanos que a Capital possuí.
Defasagem
Na gestão Amastha-Cithia, a Prefeitura de Palmas entregou cerca de 2,5 mil casas, quase todas do programa federal Minha Casa, Minha Vida acordados ainda no primeiro governo do ex-prefeito. Enquanto isso, em Araguaína, nas administrações de Ronaldo Dimas, presidente estadual do Podemos, foram entregues mais de 7 mil casas, todas de alta qualidade, em bairros planejados e estruturados. “Araguaína tem pouco mais de um terço do orçamento municipal de Palmas. A cidade tem 126 mil habitantes a menos que a Capital e mesmo assim foram feitas muito mais casas. Por que isso? Lá teve gestão e aqui Cinthia e Amastha não priorizaram a solução do problema”, argumentou Alan Barbiero.