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Como eliminar o bigode chinês em cada faixa etária? Cirurgião plástico explica

18 dezembro 2019 - 12h00

Duas linhas de expressão que vão do canto do nariz ao canto da boca tornaram-se vilãs da juventude feminina. O bigode chinês é um dos primeiros sinais a aparecer com o passar dos anos, mesmo nas mulheres mais jovens.

Segundo o cirurgião plástico e especialista em face, Dr. Marco Cassol, o principal fator para que esse “dedo-duro” da idade surja é a herança familiar, mas os hábitos de vida também têm uma boa parcela de responsabilidade. “O bigode chinês pode ser enaltecido de acordo com a exposição ao sol e o consumo de cigarros, mas a maior causa do aparecimento é a genética”, explica Cassol.

Para nortear as mulheres e homens que querem atenuar ou eliminar estas linhas de expressão, o especialista indica o que fazer dos 20 aos 60 anos. O médico dá dicas também para quem já passou dos 60:

20 – 30: nesta faixa de idade, normalmente o bigode chinês, também chamado de sulco nasogeniano, é muito pouco pronunciado, pouco evidente. Por isso, cremes e eventuais preenchimentos com ácido hialurônico dão conta do trabalho. O resultado é ainda melhor se um nutricosmético for associado ao tratamento, entre eles, os que têm como princípio ativo o adpofil ou o exsynutriment, que é um silício orgânico. Se esta for a opção, com uma cápsula diária, o resultado é nítido em 40 dias. No caso do preenchimento, o resultado é imediato e o aspecto final é notado em três semanas;

30 – 40: o tratamento é feito com o laser de CO2. Ele faz um peeling profundo com algum grau de lesão da epiderme, a camada mais superficial da pele. O mínimo é de três sessões, uma vez por mês. Quando a pessoa também tem acne, são necessárias cinco sessões. O resultado aparece mais ou menos em sete dias e a vermelhidão desaparece em até 14 dias. Após o procedimento, recomenda-se repouso de três a quatro dias;

40 – 50: o ideal é associar o gel com fatores de crescimento ao dermaroller (rolo com microagulhas de 0,5 a 2 mm). A vantagem é que o dermaroller proporciona um aumento da permeabilidade da pele ao estimular a camada profunda da derme e da subderme, sem lesar a epiderme e sem precisar ficar afastada das atividades habituais. A sessão pode ser feita de 15 em 15 dias, mas o mais comum é uma por mês. Geralmente são necessários três meses de tratamento;

50 – 60: neste caso, a solução são os fios de sustentação de ácido lático absorvidos pelo corpo. Com um par de cada lado do rosto, eles deixam a face mais firme. Um novo procedimento, com novos fios e em outros lugares, pode ser feito a cada três meses. É preciso esse tempo para que o fio induza o corpo a formar um tecido fibroso a fim de retrair os tecidos e melhorar a sustentação facial;

60+: nesta faixa, é preciso recorrer à cirurgia. Um exemplo é a miectomia, que funciona como se fosse um botox, mas sem tornar a face estática. A técnica ainda é capaz de reduzir os temidos pés de galinha.

No entanto, Dr. Cassol adverte que, nem sempre, as linhas de expressão que vão do nariz à boca são bigode chinês. “Nas pessoas que têm a bochecha mais pronunciada, essas linhas de expressão fazem parte dos contornos da face e não têm relação com o bigode chinês. Neste caso, se for algo que incomode, o melhor a fazer é a bichectomia (retirada parcial das bolas de Bichat)”, finaliza o médico.

Dr. Marco Cassol, cirurgião plástico especialista em face feminina - membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) com mais de 15 anos de experiência. É formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRG) e conta com especializações em cirurgia para a redução de mamas, criolipólise, microlipoaspiração, cirurgia íntima, entre outras. Site: www.marcocassol.com.br

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