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LANÇAMENTO

Site de relacionamento para trans traz lições sobre a liberdade de gênero

31 agosto 2022 - 16h59

A transexualidade hoje em dia é um assunto que está cada vez mais às claras, ainda que seja óbvio, há um longo caminho que ainda devemos percorrer neste sentido. Mas o lançamento do Kismia, um site de relacionamento para trans fez acender o fornecimento de informações sobre este assunto.

Nós aproveitamos este fato para falar um pouco sobre o tema e ajudar a esclarecer dúvidas e perguntas honestas de quem não convive – ou não sabe que convive – com pessoas trans:

O que é gênero, afinal?

Gênero não é a mesma coisa que sexo, e nem a mesma coisa que sexualidade, e você tem a obrigação de saber disso. Digo obrigação, porque do mesmo jeito que você tem a obrigação (social) de saber ler números e letras, você tem uma obrigação (social) de saber o que é gênero.

O sexo tem a ver pura e simplesmente com a biologia, e tem a ver com a quantidade de cromossomos, equilíbrio de hormônios, determinados órgãos, etc. E basta uma olhada bem de perto para entender que o sexo – assim como o gênero -também não é binário como muitos gostariam de acreditar – e como a ciência acreditava há várias décadas.

Já o gênero, por sua vez, tem a ver com o que acreditamos que seja o homem, ou a mulher, e de qualquer ponto de vista, o gênero tem a ver com o papel e as expectativas sociais destes grupos ,e não necessariamente com a biologia. Por isso, é muito cruel colocar expectativas sobre todo um padrão de comportamento que as pessoas devem seguir só por nascerem com determinados traços físicos, já que a pessoa pode não se identificar nem um pouco com o papel que lhe foi atribuído.

Cuidado com os pronomes

Os pronomes podem parecer pequenos e irrelevantes desde um ponto de vista de quem não sofre nenhum tipo de violência através deles. Porém, para as pessoas que se identificam com um gênero diferente de seu sexo, pode ser cruel ouvir um “ela” quando a pessoa se sente “ele”, ou vice-versa.

Da mesma forma, é claro que ninguém tem a obrigação de saber por qual pronome a pessoa deve ser chamada. Por isso, mesmo, a coisa mais respeitosa e educada que uma pessoa pode fazer ao se sentir confusa por algum motivo em relação ao pronome que deve utilizar é a mais simples e intuitiva de todas: perguntar! Perguntar nunca ofende, principalmente se é no sentido de fazer a pessoa se sentir ouvida e aceita.

Seja respeitoso e controle sua curiosidade

A curiosidade é uma característica que nem sempre é bem-vinda, principalmente se ela é acompanhada da falta de bom-senso. Da mesma forma que ninguém fica perguntando sobre sobre o tamanho do pênis ou formato da vagina de alguém, você não precisa perguntar a uma pessoa trans sobre detalhes de sua cirurgia.

Ao invés disso, que tal perguntar o que ela estuda, seu hobby favorito ou coisas parecidas?