TOCANTINS

Campanha coleta DNA de parentes para ajudar nas buscas por desaparecidos

5 AGO 2025 • POR Da Redação • 20h34
Coleta pode ser feita com pais, filhos e irmãos ou por objetos pessoais da pessoa desaparecida - MPE-TO/Divulgação

Familiares de pessoas desaparecidas no Tocantins poderão doar material genético para auxiliar nas buscas em todo o país. A campanha, iniciada nesta terça-feira (5), segue até 15 de agosto, com pontos de coleta distribuídos em 12 cidades, incluindo Palmas, Araguaína, Gurupi e Porto Nacional.

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A coleta é gratuita e será realizada no Laboratório Genético Florence, na capital, e nos Institutos Médicos Legais (IMLs) das demais cidades participantes. Os dados serão utilizados pela Delegacia Especializada de Polícia Interestadual, Capturas e Desaparecidos (Polinter) para cruzamento em bancos de perfis genéticos nacionais.

REQUISITOS PARA PARTICIPAR

Para realizar a doação, o familiar deve apresentar um Boletim de Ocorrência do desaparecimento registrado em qualquer estado brasileiro e documento de identificação pessoal. A prioridade é para parentes de primeiro grau, como pais ou filhos. Caso não seja possível, irmãos ou objetos de uso pessoal da pessoa desaparecida também podem ser utilizados.

"A doação é feita uma única vez, mas fortalece todo o sistema de bancos de DNA, ajudando a localizar pessoas em todo o país", destacou Beatriz Marques Figueiredo, representante do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

PROCESSO RÁPIDO E INDOLOR

Segundo o chefe do Laboratório de Genética Forense, Marciley Alves Bastos, o procedimento é simples, feito com uma esponja na parte interna da bochecha, sem necessidade de preparo prévio ou jejum. O material coletado é usado exclusivamente para fins de identificação de pessoas desaparecidas.

PONTOS DE COLETA NO TOCANTINS

A campanha é coordenada nacionalmente pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e, no Tocantins, está sob responsabilidade do delegado Luciano Cruz.