MAIS UM CASO

Empresário preso após espancar esposa no elevador, paga fiança mas justiça nega liberdade

8 AGO 2025 • POR Da Redação • 10h49
Cleber Lúcio Borges, de 55 anos, agrediu a companheira dentro de elevador no Guará - Reprodução

Uma mulher de 34 anos foi espancada pelo empresário Cléber Lúcio Borges, de 55 anos, dentro do elevador do condomínio onde o casal mora, no Distrito Federal. A vítima passou cinco dias internada para se recuperar das fraturas na face e dos edemas pelo corpo causados por socos e cotoveladas na madrugada de sexta-feira (1º).

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CÂMERAS REGISTRAM A VIOLÊNCIA

As agressões foram flagradas por câmeras de segurança do prédio e duraram quase quatro minutos. O vídeo mostra o empresário dando um soco assim que a mulher chama o elevador, seguido por várias outras agressões dentro do elevador, até que a vítima cai no chão. Mesmo após tentar reagir, ela continua sendo agredida.

PRISÃO EM FLAGRANTE 

Cléber foi preso em flagrante na manhã de quarta-feira (6) na própria casa, não só pela agressão, mas também por possuir duas armas de fogo e munição sem registro ou autorização legal. Ele pagou fiança de R$ 25,9 mil, mas segue preso preventivamente por decisão judicial, já que não cabe fiança em casos de violência doméstica.

VÍTIMA JÁ SOFREU OUTRAS AGRESSÕES

A investigação apontou que essa não foi a primeira vez que a mulher foi agredida. Apesar disso, ela nunca havia procurado a polícia antes. Segundo o delegado Marcos Loures, a vítima confirmou que a agressão da última semana começou após um desentendimento sobre quem iria dirigir o carro na saída de um casamento.

PROCESSO SEGUE 

Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), processos envolvendo a Lei Maria da Penha podem prosseguir independentemente da vontade da vítima, para garantir a segurança e a proteção da mulher. A Polícia Civil e o Ministério Público acompanham o caso.

INVESTIGAÇÃO ESTÁ EM ANDAMENTO

O advogado de Cléber, Thyago Batista Ribeiro, declarou que o caso está em fase de apuração e que as manifestações serão feitas nos autos do processo. Ele afirmou que o investigado tem interesse na elucidação dos fatos e nega as acusações, ressaltando a idoneidade do cliente.

Apreensão feita pela PCDF — Foto: Reprodução/PCDF

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