CASO PAULO COUTO

Duas mulheres são denunciadas por homicídio, furto e ocultação de cadáver

13 AGO 2025 • POR Da Redação • 18h57
A denúncia foi proposta pela 4ª Promotoria de Justiça de Araguaína - Marcelo de Deus/MPE

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) denunciou Rejane Mendes da Silva e Lindiana Mendes da Silva por envolvimento em um crime brutal que chocou Araguaína. A acusação contra Rejane inclui homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel, asfixia e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além de furto para assegurar a impunidade, adulteração de placa de veículo e ocultação de cadáver. Já Lindiana foi denunciada por participação na ocultação do corpo.

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A vítima, José Paulo Couto, de mais de 60 anos, mantinha um relacionamento com Rejane. Segundo a denúncia, o crime ocorreu em 9 de julho de 2025, na casa da acusada, no Setor Parque Sonhos Dourados.

DENÚNCIA FOI ACEITA PELA JUSTIÇA

A denúncia foi apresentada pelo promotor de Justiça Daniel José de Oliveira Almeida, da 4ª Promotoria de Justiça de Araguaína, no dia 8 de agosto, e aceita pela Justiça em 11 de agosto.

MOTIVAÇÃO E DINÂMICA DO CRIME

As investigações apontam que o crime foi motivado pela recusa da vítima em custear despesas de Rejane. Durante uma discussão, a acusada teria utilizado uma arma branca para golpear o pescoço da vítima e, em seguida, usado uma corda para estrangulá-la, provocando asfixia.

Após o homicídio, Rejane subtraiu pertences de José Paulo, como anel, cordão, pulseira, relógio e celular, com o objetivo de dificultar as investigações e evitar sua responsabilização. Ela também adulterou a placa do veículo da vítima, um Renault Duster Oroch, usando fita isolante.

OCULTAÇÃO DO CORPO

No dia seguinte, 10 de julho, Rejane teria solicitado ajuda de Lindiana para se desfazer do corpo. As duas teriam transportado o cadáver e o ocultado em um córrego sob uma ponte na Avenida Frimar, no Bairro JK. O corpo foi encontrado envolto em lençóis e um carpete, com pés e braços amarrados.

PEDIDOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO

O MPTO solicitou o recebimento da denúncia, a citação das acusadas e a instauração do processo legal perante o Tribunal do Júri. Também pediu que as rés sejam obrigadas a indenizar a família da vítima.