Brasil nas Eliminatórias para a Copa do Mundo 2026: previsões, estatísticas e odds atualizadas
14 AGO 2025 • POR Da Redação • 19h56O Brasil está em apuros. Pentacampeão mundial, agora fora dos seis primeiros colocados da América do Sul. Não é apenas uma queda é histórica. A seleção nunca deixou de se classificar para uma Copa do Mundo, mas 2026 não é mais garantida. A pressão está aumentando rapidamente. Veja o que os números dizem, quem está se destacando e a posição atual do Brasil. Esses dados são importantes.
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Classificação atual nas Eliminatórias
Após oito rodadas, o Brasil está em quinto lugar mal se mantendo na última vaga de classificação automática. Com apenas 12 pontos, está atrás de Colômbia e Venezuela. O Uruguai se distanciou e a Argentina parece intocável novamente. Para os torcedores que acompanham cada reviravolta inclusive por meio de apostas online essa disputa acirrada se tornou imprevisível. O retrospecto do Brasil: 7 vitórias, 4 empates, 5 derrotas.
As derrotas ocorreram em três das últimas quatro partidas, incluindo derrotas consecutivas em casa. Isso não acontecia há décadas. Eles sofreram mais gols que o Paraguai e marcaram menos que o Equador. A disciplina também é um problema vários cartões vermelhos e uma lista crescente de suspensões. A confiança está abalada, assim como sua posição entre os seis primeiros.
Principais contribuições dos jogadores
O Brasil não tem tido falta de talento o importante é quem aparece quando é preciso. Veja quem está realmente produzindo:
Rodrygo: 5 gols em 8 jogos. Ele é o artilheiro do Brasil e sua única ameaça ofensiva consistente.
Bruno Guimarães: Mais recuperações de bola no elenco. Também lidera em passes precisos para frente.
Alisson: Sem ele, o Brasil teria perdido pelo menos 4 pontos a mais. Destaque claro entre os postes.
Enquanto outros têm lutado com lesões ou inconsistência, esses jogadores têm sido cruciais. O caminho do Brasil até 2026 depende muito de sua performance, mantendo-se afiado sob pressão.
Análise das tendências de desempenho
A campanha do Brasil nas eliminatórias não se resume apenas a pontos, mas também a padrões. As diferenças entre o desempenho em casa e fora, e entre a defesa e o ataque, estão expondo fragilidades reais. Nenhum adversário vê o Brasil como imbatível. Até mesmo times de ligas como o Campeonato Alemão Bundesliga estão produzindo jogadores que desafiam o ritmo do Brasil. As estatísticas mostram mudanças claras na consistência, na resposta à pressão e na eficiência dos gols. Vamos ser mais específicos:
Jogos em casa x fora
O Brasil costumava dominar em casa. Agora, até essa vantagem desapareceu. Eles já perderam cinco pontos em casa, incluindo uma derrota por 2 a 0 para o Uruguai. O Maracanã não é mais uma fortaleza é apenas mais um estádio. O saldo de gols do Brasil em casa é pouco positivo e eles não estão criando muitas chances claras.
Fora de casa, é pior. Uma vitória em quatro jogos, com sete gols sofridos. O controle do meio-campo desaparece fora de casa. A estrutura defensiva se desintegra e a pressão fica desleixada. Eles não foram feitos para somar pontos feios fora de casa neste momento, o que é um grande problema com três jogos fora restantes.
Métricas defensivas vs. ofensivas
Defensivamente, o Brasil está com um desempenho abaixo do esperado. Eles sofreram 10 gols em oito jogos sua pior marca defensiva nesta fase desde as eliminatórias de 2002. O sucesso nos desarmes está em baixa, e eles estão perdendo mais duelos no meio-campo do que o normal. A linha defensiva costuma ser muito alta, deixando espaços atrás dos laterais.
Ofensivamente, eles marcaram apenas 13 menos que a Venezuela e empataram com o Chile. O Brasil tem uma média de 1,1 gol por jogo. A maioria dos chutes são chances de xG baixas, geralmente de fora da área. Não há uma segunda opção confiável atrás de Rodrygo, e a falta de um atacante funcional está prejudicando todas as construções de jogadas.
Probabilidade e odds de classificação
O Brasil ainda tem 78% a 84% de chance de se classificar, dependendo do modelo. Mas esse número costumava ser superior a 95%. A queda de desempenho e os jogos restantes mais difíceis estão reduzindo as projeções. As casas de apostas agora colocam o Brasil atrás de Uruguai e Colômbia. As chances do Brasil de ficar de fora completamente estão entre 15% e 20% impensáveis um ano atrás.
O principal risco não é terminar em sétimo, mas sim cair na zona dos playoffs e perder força. A CONMEBOL concede seis vagas automáticas, com a sétima indo para um playoff intercontinental. Os jogos finais do Brasil incluem Argentina (fora) e Equador (fora), ambos difíceis. Se não se estabilizarem até a próxima janela, essa porcentagem de classificação continuará caindo.
O caminho do Brasil à frente
O Brasil não precisa de milagres só precisa parar de perder pontos. Três vitórias nos próximos cinco jogos os colocariam de volta no controle. Mas, com essa forma inconsistente, nada é automático. Todos os jogos restantes no calendário são decisivos.