Veja as dicas para proteger crianças e adolescentes nas redes sociais
16 AGO 2025 • POR Da Redação • 09h44Um vídeo publicado pelo influenciador Felca Bress, na semana passada, reacendeu o debate sobre os riscos que crianças e adolescentes enfrentam nas redes sociais. As cenas divulgadas chamaram atenção do Congresso Nacional, da Presidência da República e de diversos setores da sociedade, levantando a discussão sobre a falta de regulação no uso de imagens de menores nesses espaços virtuais.
Participe do grupo do O Norte no WhatsApp e receba as notícias no celular.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA DAS REDES
Especialistas alertam que pais e responsáveis precisam respeitar as faixas etárias recomendadas pelas plataformas. O Instagram, por exemplo, não é indicado para menores de 16 anos, enquanto TikTok e WhatsApp só deveriam ser acessados a partir dos 13.
Eles também destacam a importância de manter contas privadas, revisar configurações de segurança e evitar que desconhecidos tenham acesso ao conteúdo publicado por crianças e adolescentes.
PERIGO AO POSTAR FOTOS
Mesmo sem que as crianças tenham contas próprias, familiares podem colocá-las em risco ao compartilhar fotos e vídeos. Segundo a ativista Sheylli Caleffi, qualquer imagem publicada em rede social pode ser retirada do contexto e usada de forma criminosa.
Ela ressalta que apenas os responsáveis legais têm o direito de decidir sobre a exposição de imagens de menores. “Redes sociais não são álbuns de família, são redes de comércio”, afirma.
ADULTIZAÇÃO PRECOCE
Outro ponto levantado é a chamada adultização de crianças, quando elas são expostas a roupas, comportamentos ou situações típicas do universo adulto. Especialistas alertam que esse fenômeno, presente dentro e fora da internet, pode gerar insegurança, baixa autoestima e até transtornos psicológicos em longo prazo.
ORIENTAÇÃO E CONTROLE FAMILIAR
O acompanhamento próximo dos pais é considerado fundamental. Além de conversas francas sobre riscos, aplicativos de controle parental podem ajudar a monitorar tempo de tela, contatos e conteúdos acessados.
RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA
Além das famílias, a proteção deve envolver escolas, serviços de saúde, assistência social, Justiça e Ministério Público, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Essa rede de apoio deve atuar de forma integrada para prevenir e enfrentar situações de risco.
NECESSIDADE DE REGULAÇÃO
Especialistas também defendem que o Brasil avance na regulação das plataformas digitais. Ao mesmo tempo, reforçam a importância de fortalecer equipamentos públicos de assistência e criar espaços de escuta para que crianças e adolescentes possam ser ouvidos e protegidos.
CANAL DE DENÚNCIAS
Casos de abuso, exploração ou qualquer violação de direitos podem ser denunciados pelo Disque 100, disponível 24 horas, gratuitamente, de qualquer telefone fixo ou celular.