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Consumidores são orientados a não comprarem produtos da Karol Digital na internet

23 AGO 2025 • POR Da Redação • 20h38

Consumidores estão sendo orientados a não comprarem produtos da Karol Digital no site oficial da marca da influenciadora que foi presa nessa sexta-feira (23), durante uma operação policial que investiga o suposto envolvimento dela em uma série de ilegalidades.

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O pedido partiu da própria equipe dela. Leide Dayana que trabalha com Karol usou seu perfil pessoal para falar sobre o assunto e explicou o motivo da orientação. 

Segundo a colaboradora, a equipe está sem acesso ao login da plataforma de vendas dos produtos: 

"Ele estava logado em outro aparelho o qual não temos acesso por isso a gente não tem como atender vocês, não tem como fazer entregas", disse ela pedindo para que a informação fosse compartilhada o máximo possível para evitar transtornos aos consumidores. 

EMPRESAS DA INFLUENCER

Nas redes sociais, Karol afirma ser dona de quatro empresas, todas localizadas em Araguaína e com perfis no Instragram. Os segmentos dos negócios variam entre moda, estética, saúde e agronegócio. Veja abaixo:

A influencer também é sócia-administrativa da M.K.C.F. Holdings LTDA, uma empresa de holdings de instituições não-financeiras aberta em abril de 2023 e continua ativa, além da MK Publicidades, aberta em março de 2023 e segue ativa.

ENTENDA O CASO

Karol Digital é suspeita de integrar um esquema de jogos ilegais, associação criminosa, lavagem de dinheiro e crime contra a economia popular. Entre as acusações apontadas pelas investigações, Karol Digital teria usado suas redes sociais para impulsionar atividades ilícitas, em parceria com plataformas de apostas, recebendo comissões e vantagens financeiras.

A megaoperação que resultou na prisão da influenciadora mobilizou 40 agentes para cumprir 23 mandados de busca e apreensão autorizados pela 1ª Vara Criminal de Araguaína e contou com a Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado, a 1ª DEIC de Palmas e o Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça. Também participaram a ADAPEC e sete peritos da Polícia Científica. 

As buscas ocorreram nas residências da influenciadora, além de lojas de sua propriedade e um escritório de contabilidade que prestava serviços para Karol.

*Com informações do G1

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