Polícia Civil prende grupo suspeito de ataque que feriu criança em Palmas
26 AGO 2025 • POR Da Redação • 09h14A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 1ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (1ª DHPP), deflagrou na manhã desta terça-feira (26) a Operação Wrong Shot. A ação cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão contra investigados por participação no atentado ocorrido em janeiro deste ano, em Palmas, que deixou uma criança de 5 anos gravemente ferida.
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QUATRO PESSOAS PRESAS POR PARTICIPAÇÃO NO CRIME
Foram presos A.M.S., 34 anos; G.S.C., 32 anos; H.J., 41 anos; e H.F.D., 25 anos. Todos são apontados pelas investigações como envolvidos nos crimes de homicídio qualificado tentado e associação criminosa.
ATAQUE PLANEJADO
As investigações indicam que A.M.S. foi o autor dos disparos e um dos idealizadores do atentado. Ele é companheiro de G.S.C., que também teria planejado o crime e auxiliado na fuga, utilizando um carro no qual estavam seus dois filhos menores de idade para evitar suspeitas em caso de abordagem policial.
H.J. foi identificado como o fornecedor da arma usada no crime e H.F.D. como o piloto da motocicleta durante o ataque.
DETALHES DO CRIME
O ataque aconteceu em 6 de janeiro, na região norte de Palmas. A criança brincava em frente à casa da família quando foi atingida na cabeça. Câmeras de segurança e laudos confirmaram que os disparos foram feitos de uma motocicleta, posteriormente identificada como pertencente ao filho de G.S.C.
Durante as investigações, a polícia recuperou mensagens apagadas dos celulares dos suspeitos, revelando o planejamento do crime e conversas após a tentativa frustrada.
MOTIVAÇÃO E CONEXÃO COM CRIME ANTERIOR
O atentado foi motivado por vingança. Em 15 de dezembro de 2024, um homem de 38 anos, tio da criança, foi vítima de disparos na mesma região. Familiares dessa vítima acusaram o casal de autores nas redes sociais, o que teria gerado a retaliação. O alvo do ataque de janeiro era o irmão mais velho da criança, supostamente responsável pelas postagens.
PRISÕES REPRESENTAM AVANÇO NA INVESTIGAÇÃO
De acordo com o delegado Eduardo Menezes, responsável pelo caso, as prisões são um passo importante para a responsabilização dos envolvidos. “Trata-se de um crime de extrema gravidade, que abalou toda a sociedade palmense. O trabalho técnico da Polícia Civil conseguiu comprovar a participação direta e indireta de todos os envolvidos”, afirmou.