MPTO cobra vistoria dos Bombeiros em todas as escolas da rede estadual
4 SET 2025 • POR Da Redação • 08h35
O Ministério Público do Tocantins (MPTO) recomendou, nesta terça-feira (2), que nenhuma escola da rede estadual funcione sem o certificado de segurança emitido pelo Corpo de Bombeiros Militar. A medida ocorre após o desabamento do teto de uma sala no Colégio Estadual Cívico-Militar João XXIII, em Colinas do Tocantins, que deixou estudantes e servidores feridos em 22 de agosto.
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O QUE O MPTO COBRA DA EDUCAÇÃO
A 10ª Promotoria de Justiça da Capital deu prazo de 10 dias para que a Secretaria Estadual da Educação apresente:
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cópias dos alvarás de vistoria dos Bombeiros de todas as escolas;
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lista das unidades com documentos válidos, em renovação ou pendentes;
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cronograma detalhado de regularização das escolas sem certificação;
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informações sobre orçamento disponível ou previsto para obras de adequação.
A rede estadual possui 485 escolas ativas atualmente.
CONSELHO ESTADUAL TAMBÉM NOTIFICADO
O Conselho Estadual de Educação (CEE) também deverá prestar informações. O MPTO quer saber se o órgão concedeu autorizações de funcionamento sem o certificado dos Bombeiros, o que violaria a Resolução CEE nº 037/2019.
O Conselho precisa enviar a lista de escolas com autorizações vigentes, pendentes ou em renovação, além da cópia do último ato que permitiu o funcionamento do Colégio João XXIII, onde ocorreu o acidente.
CERTIFICAÇÃO É OBRIGATÓRIA
De acordo com o MPTO, a vistoria do Corpo de Bombeiros é requisito essencial para garantir que as escolas ofereçam condições mínimas de segurança a alunos, professores e servidores.