DIAGNÓSTICO CONFIRMADO

Ex-presidente Bolsonaro está com câncer de pele, aponta laudo médico

18 SET 2025 • POR Da Redação • 11h27
Boletim publicado pelo médico chefe da equipe cirúrgica do ex-presidente revelou duas lesões "precoces" - Reprodução

Nesta quarta-feira (17), a equipe médica que acompanha o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou a presença de carcinoma de células escamosas, um tipo de câncer de pele. O diagnóstico foi baseado em exames que identificaram duas lesões, localizadas no tórax e em um dos braços.

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ALTA HOSPITALAR E ACOMPANHAMENTO

Bolsonaro recebeu alta no mesmo dia, por volta das 13h40, do Hospital DF Star, em Brasília. Segundo o médico Claudio Birolini, as lesões apresentam sinais precoces e não exigem tratamento imediato, mas requerem avaliação periódica para monitorar possíveis novas alterações na pele.

HISTÓRICO MÉDICO RECENTE

O ex-presidente havia sido internado na terça-feira (16) após apresentar crises de soluço, vômito e queda de pressão. No domingo (14), ele passou por procedimento cirúrgico para remoção de oito lesões de pele, das quais duas foram identificadas como carcinoma de células escamosas “in situ”.

ORIENTAÇÕES MÉDICAS

“O carcinoma de células escamosas não é nem o mais agressivo, nem o mais benigno, mas ainda assim é um câncer de pele. As lesões removidas não exigem tratamento adicional agora, mas ele precisa de avaliações periódicas devido à característica da pele e exposição solar prévia”, explicou o médico Claudio Birolini.

CUMPRIMENTO DE PRISÃO DOMICILIAR

Bolsonaro cumpre prisão domiciliar e foi condenado a 27 anos e 3 meses por participação em tentativa de golpe. Ele ainda deve apresentar atestado médico ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do STF.

INTEGRA DO BOLETIM MÉDICO

“O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro foi admitido no Hospital DF Star em 16 de setembro, devido a vômitos, tontura, queda de pressão arterial e pré-síncope. Após hidratação e tratamento medicamentoso, apresentou melhora dos sintomas e da função renal. O laudo anátomo-patológico das lesões cutâneas removidas mostrou presença de carcinoma de células escamosas ‘in situ’ em duas das oito lesões, com necessidade de acompanhamento clínico e reavaliação periódica. Recebe alta hospitalar, mantendo acompanhamento médico”, diz o boletim.