EM ARAGUAÍNA

Fiscalização em clínica veterinária vira caso de polícia após denúncia

26 SET 2025 • POR Da Redação • 09h28
Equipe do CRMV-TO acionou a PM e levou caso à Polícia Civil - Divulgação

Uma fiscalização de rotina realizada pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Tocantins (CRMV-TO), em conjunto com a Vigilância Municipal, terminou em caso de polícia na última terça-feira (23/09), em Araguaína. Diversas irregularidades foram constatadas em um estabelecimento veterinário, o que levou ao acionamento da Polícia Militar e posterior registro de ocorrência na Polícia Civil.

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VACINAÇÕES IRREGULARES 

No local, os fiscais identificaram que um médico-veterinário atuava de forma irregular, aplicando vacinas em desacordo com as normas do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV). Também foram encontrados produtos de uso veterinário sem controle de armazenamento adequado, além de falhas graves nas condições de alojamento dos animais.

SINAIS DE CRIMES AMBIENTAIS

De acordo com a fiscalização, as irregularidades podem configurar infrações à Lei nº 9.605/98, que trata de crimes ambientais, e à Resolução nº 1.236 do CFMV. Entre os problemas identificados estavam animais doentes sem encaminhamento para atendimento clínico, aves em espaço reduzido e incompatível com a quantidade existente e até um coelho doente mantido junto a outro aparentemente saudável, aumentando os riscos de transmissão de doenças.

CASO FOI REGISTRADO NA POLÍCIA

Diante das constatações, a equipe acionou a Polícia Militar pelo 190. O caso foi formalizado na Polícia Civil, que dará prosseguimento às investigações e poderá adotar as medidas legais cabíveis.

DENÚNCIA PARTIU DA COMUNIDADE

A presidente do CRMV-TO, Márcia Helena da Fonseca, explicou que a operação ocorreu após denúncia registrada na plataforma Fala.BR, do Governo Federal. “Isso mostra a importância dos profissionais e da comunidade em comunicarem casos como esse. O Conselho segue com sua missão de garantir o cumprimento das normas que regem a prática da Medicina Veterinária, a saúde pública e o bem-estar animal”, ressaltou.