Governo promete regularizar pagamentos e evitar colapso no plano Servir

Uma comitiva do Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (Sisepe-TO) se reuniu na tarde desta quinta-feira (9) com o secretário-executivo da Administração, Manoel Moraes dos Reis Filho, para discutir a crise no Servir, plano de saúde dos servidores públicos estaduais. O encontro ocorreu após prestadores credenciados ameaçarem suspender atendimentos e serviços médicos.

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Participaram da reunião a presidente em exercício do Sisepe, Kelismene Gomes, e os diretores Ademar Andrade e Cincineato de Souza Luz.

GOVERNO PROMETE REGULARIZAR PAGAMENTOS

Durante a conversa, o secretário-executivo afirmou que, ao assumir a gestão, o novo governo encontrou passivos em aberto, com faturas atrasadas desde abril. Ele garantiu que o pagamento referente ao mês de julho será feito nesta sexta-feira (10) e que a equipe trabalha para normalizar completamente os repasses aos prestadores.

Manoel Moraes também informou que nenhum prestador notificou oficialmente o Estado sobre suspensão de serviços, mas reconheceu as dificuldades enfrentadas. “Estamos totalmente abertos ao diálogo e buscando soluções. Queremos resolver os problemas sem prejudicar os servidores”, afirmou.

Segundo ele, o governo estuda medidas para reduzir custos e aprimorar a fiscalização dos procedimentos realizados pelo plano, sem cortes de serviços ou redução de cobertura. Atualmente, o Servir atende cerca de 100 mil pessoas em todo o Tocantins.

SISEPE AVALIA REUNIÃO COMO POSITIVA

A presidente em exercício do Sisepe, Kelismene Gomes, avaliou o encontro de forma positiva. “Estamos satisfeitos com o canal de diálogo aberto e com a postura séria do secretário-executivo. Nosso papel é cobrar com responsabilidade e respeito, entendendo a complexidade da situação”, declarou.

ERRO NO PASEP DE AGENTES DE TRÂNSITO

Durante a reunião, o sindicato também cobrou solução para um erro no lançamento da remuneração dos agentes de trânsito no sistema e-Social do PASEP. O equívoco fez com que, em determinado mês, o sistema registrasse valores cerca de quatro vezes maiores que o salário real da categoria, que é de aproximadamente R$ 2,3 mil, impedindo o pagamento do benefício.

O secretário-executivo confirmou que o problema já foi identificado e que as correções estão sendo providenciadas.