"SEJA GRANDE E RENUNCIE"

Paulo Mourão pede renúncia de Wanderlei Barbosa após derrota no STF

13 OUT 2025 • POR Da Redação • 19h30
O ex-parlamentar ressaltou que, embora a presunção de inocência seja um princípio do Estado Democrático de Direito, é necessário que o governador demonstre respeito à população tocantinense. - Divulgação

Após o Supremo Tribunal Federal (STF) negar, na última sexta-feira (10), o segundo recurso apresentado pela defesa do governador afastado Wanderlei Barbosa (Republicanos), o ex-deputado Paulo Mourão (PT) fez um apelo público para que o político renuncie ao cargo. A decisão do ministro Luís Roberto Barroso manteve o afastamento de Barbosa, determinado anteriormente pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em razão de investigações sobre supostos desvios de recursos públicos na compra de cestas básicas durante a pandemia de Covid-19. 

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APÊLO À RENÚNCIA

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Mourão, que também foi prefeito de Porto Nacional, afirmou:

“É hora do senhor renunciar. Nós não podemos manter essa sangria nas contas públicas ou o estado de insegurança jurídica por que passa o Tocantins com o seu afastamento. Seja grande! Renuncie e deixe o Estado tocar a vida, e o senhor seguirá com seus advogados a sua defesa.” 

O ex-parlamentar ressaltou que, embora a presunção de inocência seja um princípio do Estado Democrático de Direito, é necessário que o governador demonstre respeito à população tocantinense.

ALTERNATIVA: IMPEACHMENT

Mourão sugeriu que, caso Barbosa não opte pela renúncia, a Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto) deve iniciar um processo de impeachment. Ele argumentou que tal medida permitiria ao Estado retomar a estabilidade política e administrativa, essenciais para o desenvolvimento e segurança jurídica. 

REAÇÃO DO GOVERNADOR AFASTADO

A defesa de Wanderlei Barbosa informou que recorrerá da decisão do STF. O governador afastado e sua esposa, Karynne Sotero, negam envolvimento nos fatos investigados e afirmam que o processo judicial afastará as "insinuações infundadas".