INTOXICAÇÃO COLETIVA

Tia e sobrinho são presos suspeitos de envenenamento em confraternização

27 OUT 2025 • POR Da Redação • 20h40
O laudo da Polícia Científica deve confirmar se o refrigerante continha substância tóxica. - Imagem Ilustrativa

Uma confraternização entre colegas terminou em caso grave de suspeita de envenenamento coletivo no pronto-atendimento de Santa Cecília, no Oeste de Santa Catarina. O episódio ocorreu na última terça-feira (21/10), quando onze funcionários passaram mal após consumir um refrigerante levado por uma mulher, que acabou presa junto com o sobrinho, funcionário da unidade.

Participe do grupo do O Norte no WhatsApp e receba as notícias no celular.

SINTOMAS E ATENDIMENTO MÉDICO

Cerca de uma hora após o consumo da bebida, os servidores começaram a apresentar vômitos, tontura, sonolência, inchaço abdominal e dificuldade para falar.

Oito pessoas precisaram ser internadas com sintomas de intoxicação, enquanto três tiveram mal-estar leve. Entre as vítimas estão médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, recepcionistas e funcionários da limpeza.

Um dos intoxicados, que também é vereador do município, precisou ser transferido para outra cidade por causa da gravidade do quadro.

INVESTIGAÇÃO E PRISÕES

A Polícia Civil investiga se o refrigerante foi intencionalmente adulterado. Câmeras de segurança confirmaram que a mulher entrou na unidade com a garrafa momentos antes da confraternização.

Ela e o sobrinho — funcionário do posto, afastado desde o início de outubro após denúncia de importunação sexual feita por colegas — foram presos.

Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão, foram recolhidos materiais nas casas dos dois suspeitos para análise pericial.

ANÁLISE PERICIAL E MOTIVAÇÃO

O laudo da Polícia Científica deve confirmar se o refrigerante continha substância tóxica. Até o momento, a motivação do crime não foi revelada.

ESTADO DE SAÚDE DAS VÍTIMAS

Todos os funcionários internados receberam alta no sábado (25), mas continuam sob acompanhamento médico. Dois deles chegaram a retornar ao trabalho na quinta-feira (23), porém voltaram a apresentar sintomas e precisaram ser internados novamente.