NO TOCANTINS

Operação apreende 11 mil litros de cachaça e destilados em fábricas clandestinas

8 NOV 2025 • POR Da Redação • 11h30
Outras três distribuidoras e um depósito foram fiscalizados por vender as bebidas irregulares - Mapa/ Divulgação

Mais de 11 mil litros de cachaça e destilados produzidos irregularmente foram apreendidos durante a Operação CX, deflagrada nesta sexta-feira (7) em Combinado, região sudeste do Tocantins. A ação, coordenada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), resultou no fechamento de duas fábricas clandestinas e na fiscalização de três distribuidoras e um depósito suspeitos de comercializar bebidas falsificadas, incluindo uísques adulterados.

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ALAMBIQUE ARTESANAL 

Imagens feitas durante a operação mostram garrafas plásticas cheias de bebida alcoólica, tambores e até um alambique artesanal, usado para destilação de líquidos. As fiscalizações começaram após denúncias recebidas pela 107ª Delegacia de Polícia Civil de Combinado, que identificou estabelecimentos vendendo bebidas sem registro no Mapa ou em outros órgãos competentes.

A delegada Vanusa Regina de Carvalho, responsável pela ação, informou que foram encontradas diversas bebidas destiladas, incluindo uísques, sem qualquer tipo de autorização sanitária. “As amostras coletadas serão submetidas à perícia para verificar se há presença de substâncias tóxicas, como o metanol”, destacou.

RISCO À SAÚDE PÚBLICA

Até o momento, o Tocantins não registrou casos confirmados de intoxicação por metanol, apenas uma suspeita em outubro. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que os proprietários dos estabelecimentos fiscalizados cooperaram com as autoridades e demonstraram interesse em regularizar a situação, já que operavam sem documentação exigida.

Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

OPERAÇÃO RONDA AGRO 

A Operação CX faz parte da Operação Ronda Agro, que tem como objetivo coibir a fabricação e comercialização de bebidas alcoólicas clandestinas, consideradas um grave risco à saúde pública e uma forma de fraude econômica.

A ação contou com o apoio da Polícia Civil, da Perícia Técnica, da Vigilância Sanitária Estadual e do Centro Integrado de Segurança Pública e Proteção Ambiental (Cisppa), vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).