APÓS RETORNO DE GOVERNADOR

Ataídes dispara contra Wanderlei, Laurez e Dorinha: "tudo farinha do mesmo saco!"

6 DEZ 2025 • POR Da Redação • 16h21
Colagem Portal O Norte

A volta de Wanderlei Barbosa ao comando do Governo do Tocantins, após decisão liminar do STF, incendiou o cenário político esta semana. Diante disso, o ex-senador Ataídes Oliveira, aproveitou a reviravolta para mirar suas críticas no governador reempossado, no ex-governador em exercício Laurez Moreira e na senadora Professora Dorinha, nome que desponta para 2026. O empresário não economizou palavras e se colocou formalmente na disputa pelo Palácio Araguaia.

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FARINHA DO MESMO SACO"

Em discurso forte, Ataídes foi direto ao ponto. Disse que não se confunde com Wanderlei, Laurez ou Maria Auxiliadora, e classificou os três como “farinha do mesmo saco”. Para ele, trata-se de um grupo que se beneficia pessoalmente enquanto a população enfrenta empobrecimento crescente. Sua fala reforçou o tom de ruptura com a atual configuração política do Estado.

POSICIONAMENTO  

Ataídes destacou que assumiu a presidência do Partido Novo e colocou seu nome como pré-candidato ao governo em 2026. Lembrou sua trajetória como empresário e afirmou não depender da política para viver. Disse que pretende percorrer o Estado conversando diretamente com os tocantinenses, prometendo uma campanha baseada em verdade, coragem e respeito.

CRÍTICA À APATIA DO ELEITORADO

O ex-senador também direcionou parte de sua análise ao próprio eleitor. Segundo ele, o caos político não é responsabilidade apenas dos governantes, mas de quem os colocou no poder. Incentivou o eleitor a pesquisar a vida de cada candidato, conversar com familiares e amigos e votar com responsabilidade para romper com o ciclo que, segundo ele, mantém o Tocantins rico e o povo pobre.

ATAQUE AO SISTEMA E ÀS INSTITUIÇÕES

Ao comentar o retorno de Wanderlei decidido pelo STF, Ataídes afirmou conhecer a Corte “muito bem”, lembrando seu histórico em CPIs e seu trabalho contra a corrupção. Disse, com pesar, que “o dinheiro virou lei” no Brasil — um dinheiro que ele classifica como sujo, fruto do suor do povo. Mesmo assim, afirmou acreditar que ainda existe tempo para mudança, desde que cada cidadão faça sua parte.