AÇÃO POLICIAL

Homem é preso no TO por falsidade ideológica e comparsa é detido em Goiás

9 DEZ 2025 • POR Da Redação • 17h32
Indivíduo já tinha requerido seis documentos de identidade, todos com nomes diferentes - Divulgação PC-TO

A Polícia Civil do Tocantins prendeu, nessa segunda-feira (8), em Gurupi, um homem de 45 anos investigado por falsidade ideológica. A ação foi realizada por equipes da 8ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (8ª Deic).

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O delegado regional Joadelson Rodrigues Albuquerque informou que as investigações começaram em agosto, quando o homem tentou emitir uma nova carteira de identidade no Núcleo de Identificação da cidade.

O sistema detectou que o mesmo indivíduo já havia solicitado outros cinco RGs, todos com impressões digitais idênticas, mas com nomes diferentes.

DOCUMENTOS VERDADEIROS COM DADOS FALSOS

Com o aprofundamento das apurações, a polícia confirmou que o suspeito utilizava documentos oficiais, porém com informações falsas. A suspeita é de que os registros eram usados para aplicar golpes, principalmente em instituições financeiras.

O inquérito foi instaurado para identificar a verdadeira identidade do investigado e rastrear o uso dos documentos em possíveis crimes.

PRESO AO RETORNAR PARA BUSCAR NOVO RG

Após meses de investigação, o homem voltou ao Núcleo de Identificação para buscar o novo documento. A equipe foi acionada e o mandado de prisão foi cumprido no local.

Ele foi levado para a 12ª Central de Atendimento da Polícia Civil, ouvido e posteriormente encaminhado à Unidade Prisional Regional de Gurupi, onde permanece à disposição da Justiça.

COMPARSA FOGE, MAS É PRESO EM GO

No momento da abordagem, um comparsa que acompanhava o investigado conseguiu fugir. No entanto, ele foi preso horas depois pela Polícia Rodoviária Federal em Porangatu (GO).

Identificado como R.P.S., de 53 anos, ele também havia tentado emitir um RG com dados falsos em Gurupi e foi autuado em flagrante pela Polícia Civil de Goiás.

POLÍCIA INVESTIGA

O delegado Joadelson destacou que a prisão dos dois suspeitos é fundamental para esclarecer o esquema e identificar se os documentos foram usados em crimes no Tocantins ou em outros estados.

Segundo ele, a atuação da Polícia Civil interrompeu uma prática criminosa que poderia permitir a realização de diversos golpes, especialmente fraudes bancárias.