Justiça suspende andamento da eleição na Faet

O juiz da 2ª Vara do Trabalho, Francisco Rodrigues de Barros, suspendeu nessa quinta-feira, 14, por cinco dias o processo de eleição na Federação da Agricultura do Tocantins (Faet), atendendo a uma Ação Cautelar do grupo da candidata a presidente da Faet, senadora Kátia Abreu (DEM), que questionou a falta de uma comissão eleitoral para conduzir o processo eleitoral.

O atual presidente da Faet, Júnior Marzola, que é candidato à reeleição, é quem está conduzindo o processo.

Segundo Marzola afirmou ao CT, a eleição está sendo conduzida pelo presidente, como foi feita em outras eleições, e que uma comissão eleitoral não foi criada para conduzir o processo porque o estatuto da Faet não determina. “Se eu criasse uma comissão, estaria cometendo irregularidade, porque não está previsto no estatuto”, argumenta o presidente.

Segundo o advogado de Marzola, Aristóteles Melo Braga, o grupo irá propor ao juiz a criação de uma comissão eleitoral, para garantir mais transparência ao processo eleitoral na fereação. “Não podemos instituir uma comissão eleitoral sem o estatuto prever. Mas com uma decisão judicial, é até melhor”, afirmou o advogado.

De acordo com Aristóteles, as eleições dos anos de 1999, 2002 e 2005 foram conduzidas pela então presidente da Faet, Kátia Abreu, que foi reeleita. “O que a senadora Kátia Abreu está questionando como conduta errada foi adotada por ela por três vezes”, afirmou.

Segundo Aristóteles, na manhã dessa quinta-feira, antes de saber da decisão do juiz Francisco de Barros, a Faet solicitou ao Ministério Público Federal no Tocantins (MPF-TO) e à Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins (OAB-TO) que participassem das eleições na federação.

Apoios
Sobre o número de sindicatos rurais que estão apoiando sua candidatura, Marzola preferiu não comentar. “O processo eleitoral está suspenso. Vamos aguardar a decisão do juiz para ver o que acontece”, afirmou.(Do Portal CT)