Por: Zacarias Martins

A meninice poética de Carlos de Bayma

9 MAI 2011 • POR • 08h47
Rodolfo Ward

Outro dia, pelas mãos do meu confrade da Academia Gurupiense de Letras, J. Ribamar dos Santos, recebi um exemplar autografado do livro "O menino incendiário", de autoria do poeta e jornalista Carlos de Bayma (foto), que reside em Palmas e que trabalha na Universidade Federal do Tocantins (UFT).

Bayma conheceu J. Ribamar no Centro Cultural, durante uma visita relâmpago à Gurupi, onde participou de um evento acadêmico, quando lhe pediu para que me entregasse a sua obra.

Escrito em 2002, O menino incendiário, reúne uma seleção especial de 60 textos que retratam experiências, fragmentos e nuances de lembranças e fantasias de um menino nascido na cidade maranhense de Lima Campos e da necessidade de reconstruir um pouco da vida e do mundo à sua volta, numa perspectiva poética, em forma de um pequeno tratado da infância, da adolescência e dos vislumbres da juventude.

Despida de pseudo-intelectualismo, a poesia de Carlos de Bayma é multiforme e irisada, também chegando a ser ao mesmo tempo singela e cativante, concebida numa construção textual emaranhadas de bons sentimentos que nos remetem ao passado de uma meninice de boas recordações.

A estréia oficial de Carlos de Bayma no mundo da literatura ocorreu em meados de 2003, com a publicação do livro de poesias O Arquipelágo. Já em 2005, traria à lume o livro de contos Acerca da sorte e o mistério de Curimbã.
 

Zacarias Martins