PANDEMIA

Todos os bairros de Araguaína têm moradores com Covid; confira os mais afetados

11 SET 2020 • POR Redação • 09h06
Divulgação

 Todos os bairros de Araguaína no Norte do Tocantins, têm casos confirmados do novo coronavírus. A confirmação foi feita através de um levantamento da Vigilância Municipal Epidemiológica.

A pesquisa de monitoramento realizada no município aponta que nos 123 bairros da cidade há casos confirmados da doença. Até o m6es passado, apenas o povoado Pilões e o setor George Yunes não tinham confirmações. 

Ainda de acordo com o levantamento, os três setores com maiores registros do Coronavírus são: Araguaína Sul (com 968). bairro São João (com 842) e Centro (com 643).

Já os setores com menor índice de moradores infectados estão: Jardim das Acácias, Jardim das Mangabeiras, Alto Bonito e Imaculada Conceição.

Araguaína é a segunda cidade do Estado com maior número de casos de Covid, atrás apenasda capital Palmas. De acordo com o último Boletim Epidemiológico da Secretária de Estado da Saúde (SES) o município já soma mais de 13,7 mil casos da Covid-19 e 173 mortes.

O primeiro caso confirmado em Araguaína foi registrado no dia 27 de março, depois disso, a doença avançou em ritimo acelerado obrigando o poder municipal a tomar uma série de medidas restritivas. 

 O superintendente da vigilância epidemiológica de Araguaína, Eduardo Freitas, ressalta que o município tem mantido as fiscalizações para evitar aglomerações na cidade, inclusive aplicando multas em quem descumpre as medidas adotadas na cidade, porém ressalta que é um trabalho difícil: "Infelizmente as pessoas estão se aglomerando ainda...Araguaína é uma cidade grande e é quase impossível a fiscalização está em todos os lugares", observa.

Freitas afirma que a ocupação de leitos Covid tem sido monitorada diariamente e destaca que o município tem ela como uma das principais bases de referência para tomada de decisões. Conforme boletim divulgado nessa quinta-feira (10), a taxa de ocupação está da seguinte forma: UTI Adulto (68%), UTI Pediátrica (16%) e leitos Clínicos (57%). 

Freitas alerta a população para respeitar medidas de distanciamento social para evitar o avanço da doença bem como o aumento da taxa de ocupação hospitalar, caso contrário, a consequência disso serão medidas ainda mais severas.