ATAQUE CRIMINOSO

Família de servidor que morreu após incêndio em rádio cobra investigação para descobrir mandante

18 NOV 2020 • POR Redação/ Com informações do G1 TO • 18h58
Suspeito morreu depois de 13 dias internado na UTI - Arquivo Pessoal

Família de homem suspeito de incendiar emissora de rádio em Alvorada, no sul do Tocantins, defende que o servidor foi usado para cometer o crime.

Em entrevista ao G1, a tia de Hélio Ribeiro, Adriene Karla Rodrigues, contou que a família não sabe o que aconteceu e cobra que o caso seja investigado.

“A gente está sem saber o que aconteceu, o que levou esse rapaz a fazer isso. Não queremos encobrir, mas sabemos que ele não ia tramar isso, não é da índole dele.

Queremos que seja feita investigação para chegar a quem planejou”, disse Adriene.

Ainda ao G1, Adriene Rodrigues falou que a morte do sobrinho abalou toda a família e que “o pai está arrasado, a mãe não consegue ir ‘pro’ velório”.

Hélio é suspeito de ter incendiado uma emissora de rádio em Alvorada no dia 05 de outubro. Ao colocar fogo, ele teria sido atingido pelas chamas. Ele foi localizado no Hospital Regional de Gurupi (HRU), e depois foi transferido para uma unidade hospitalar em Anápolis (Goiás), onde morreu.

"A vida dele foi descartada e as pessoas que estavam com ele viraram as costas. Ele tem culpa, mas queremos que a culpa seja distribuída a cada um [dos envolvidos]", finalizou Adriene.

Hélio completou 32 anos no dia 17 de outubro, um mês antes de morrer.