CASO DANILO SANDES

Investigação que resultou na captura de ex-PM acusado de matar advogado ocorria há seis meses

4 DEZ 2020 • POR Redação • 08h45
Danilo foi encontrado morto em julho de 2017. - Divulgação

A investigação que resultou na prisão de, Wanderson de Souza, ex-policial militar apontado como um dos envolvidos na morte do advogado Danilo Sandes, estava ocorrendo há cerca de seis meses pela polícia de Roraima.

O ex-PM estava foragido desde 2019, quando escapou do 1º Batalhão da Polícia Militar em Palmas, onde cumpria prisão preventiva.

De acordo com os órgãos responsáveis pela captura dele, as investigações estavam ocorrendo através da troca de informações entre as polícias dos estados de Roraima, Tocantins e Pará.

A prisão foi realizada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) em uma casa no Monte das Oliveiras, zona oeste de Boa Vista (RR) e Wanderson não reagiu à prisão. Ele foi encaminhado para a Polícia Federal e após os procedimentos formais, foi levado para a Penitenciária Agrícola de Monte Cristo.

Entenda o caso

O advogado desapareceu no final de julho de 2017 e o seu corpo só foi encontrado quatro dias depois, às margens da TO-222. Segundo as investigações, o motivo teria sido uma herança que Sandes representava.

A polícia identificou o farmacêutico Robson Barbosa da Costa (32 anos) como o mandate, ele era cliente do advogado e parte na ação do inventário. Além dele, os PMs  Rone Marcelo, João Oliveira e o ex-PM Wanderson Silva de Souza foram apontados como os executores do crime.