A tia contou que a adolescente ficou abalada ao assistir às imagens e foi parar no hospital. - Crédito: Colagem Portal O NorteUm vídeo que circula nas redes sociais tem revoltado moradores da pequena cidade de Nova Olinda, no Norte do Tocantins.
DEBOCHE CRUEL
Nas imagens, duas jovens aparecem segurando bombons comprados de uma adolescente de 17 anos, também moradora da cidade. Em tom de deboche, elas sugerem que os doces estariam envenenados. O vídeo foi publicado nos stories do Instagram por uma delas.
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“Gente...se eu morrer é porque tá envenenado, viu?”, diz sorrindo uma das jovens. Em outro momento, uma delas cita o nome da jovem e a outra afirma que a adolescente teria veneno guardado na geladeira para envenenar familiares delas.
PEDIDO PELO WHATSAPP
Nossa redação teve acesso à mensagem da jovem que fez o pedido dos bombons pelo WhatsApp. Ela se apresenta como Maria Clara e faz a compra pela internet, mas segundo a denúncia, outra pessoa busca.
JOVEM GRÁVIDA É A VÍTIMA
A adolescente alvo da difamação está grávida de seis meses. Ela vende bombons para ajudar o companheiro nas despesas de casa e também para comprar o enxoval do bebê.
A tia contou que a adolescente ficou abalada ao assistir às imagens. “Minha sobrinha foi parar no hospital. É muito triste ver o tamanho da maldade do ser humano”, desabafou, afirmando que a jovem também tem histórico de depressão.
A jovem tem o costume de mostrar os bastidores de sua fabricação dos produtos que vende. (Fotos: Cedidas ao Portal O Norte)
“Nossa cidade é pequena, muita gente conhece ela inclusive pelos bombons que ela vende. Minha sobrinha é batalhadora, se esforça fazendo as coisinhas dela para vender, não faz mal a ninguém. Ela não deveria passar por isso”, lamentou uma tia em entrevista.
Registro da jovem empreendedora fazendo entrega de bombons na cidade. (Foto: Cedida ao Portal O Norte)
EX-AMIZADE
De acordo com familiares, uma das jovens que aparece no vídeo era amiga da vítima, mas o relacionamento se rompeu após conflitos pessoais.
SILÊNCIO DAS ENVOLVIDAS
O Portal O Norte tentou contato com as jovens citadas, mas até o fechamento desta matéria não houve resposta. O espaço segue aberto para manifestação.
