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Adolescentes infratores em ressocialização visitam campus da UFT

03 outubro 2019 - 09h01

Os adolescentes da Unidade de Semiliberdade de Araguaína (USL), administrada pela Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), visitaram o câmpus da Universidade Federal do Tocantins (UFT) do município e tiveram a oportunidade de conhecer o laboratório de geologia da instituição. Seis socioeducandos estiveram presentes e conheceram diversos tipos de rochas, como elas são formadas e quais seus componentes, além de outras informações do mesmo nicho.

Os socioeducandos foram acompanhados pela pedagoga e pela equipe técnica da unidade socioeducativa. A visita foi coordenada pelo professor doutor em geografia Eliseu Pereria de Brito que ministra aulas de Geografia da Amazônia e Geografia do Tocantins na UFT. O chefe da unidade, Davi Borba, explica como essas visitas auxiliam no processo de socioeducação e recomeço do adolescente. “Essas visitas são fundamentais para o convívio social, isso é uma possibilidade de mudança para a mente deles e um caminho para o futuro”, falou.

O professor da Universidade Federal do Tocantins, baseou sua explanação nos estudos das rochas e conta como a temática é importante para a educação dos adolescentes. “O meu alvo principal foi mostrar a universidade enquanto espaço de esperança, onde se é possível pensar em uma nova perspectiva de vida. A partir disso, a minha apresentação abordou o que são os estudos de rocha e se é possível nós entendermos a dinâmica da terra”, falou Eliseu.

A pedagoga da Unidade de Semiliberdade de Araguaína, Rosângela Ferreira da Rocha Sá, explicou qual o principal objetivo de levar os adolescentes até a universidade. “O objetivo da visita foi despertar nos adolescentes a vontade de fazer uma faculdade e, a partir do momento da descoberta, buscar sonhar com um projeto de vida futura”, disse a pedagoga.

Para os adolescentes essa é uma oportunidade de conhecer novas alternativas para o futuro, além de instigar a curiosidade. “Muito do que foi falado irá me ajudar na escola na área da geografia, mesmo eu gostando mais de matemática. Diversos momentos eu gostei muito, inclusive quando vimos as camadas das pedras”, falou o adolescente G. A. P de 18 anos.