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REPERCUSSÃO

Em nota, diretora afirma que não há falta de comunicação na Secretaria de Saúde

24 março 2011 - 12h27

Dágila Sabóia
Da Redação


Repercutindo a matéria publicada exclusivamente no Portal O Norte na última segunda-feira, 21, intitulada "Na Câmara, diretora do CCZ reclama da falta de uniformes adequados para os agentes", em Nota enviada à nossa Redação na manhã desta quinta-feira, 23, a diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Rosângela Magalhães Nunes, esclarece pontos importantes a respeito do trabalho de combate à dengue e ao calazar e em resposta à matéria vinculada no Portal destaca detalhes sobre o atraso de entrega dos uniformes.  

Entenda o caso
Na matéria publicada, relatamos as palavras da diretora de Vigilância em Saúde que em seu pronunciamento falou sobre as dificuldades para aquisição de uniformes aos agentes de Vigilância Sanitária inclusive no que diz respeito à demora para a chegada dos mesmos.

Posteriormente, nossa equipe de reportagem procurou o assessor de Planejamento, José Correia da Silva, para esclarecer detalhes sobre a licitação dos uniformes o qual nos informou que devolveu o pedido de licitação enviado pelo Centro de Controle Zoonoses (CCZ) para que eles providenciassem dados que faltavam ser especificados como: quantidade de uniformes, logotipo da CCZ que será aplicado ao uniforme bem como os tamanhos respectivos dos mesmos (P,M,G). José Correia ainda esclareceu que a Secretaria estaria até o momento, no aguardo da confirmação dessas solicitações para dar procedimento ao pedido. 

 
Em Nota, Rosângela Magalhães justifica que o atraso referente à chegada de uniformes para os agentes, citado por ela em seu pronunciamento na Câmara Municipal no mesmo dia,  se deu apenas o ano passado e que o processo para aquisição dos mesmos corre normalmente "esperando apenas a informação quanto aos tamanhos dos uniformes dos agentes selecionados", conforme o que foi informado pelo assessor de Planejamento, José Correia da Silva, em entrevista ao Portal.  


Confira a Nota na íntegra:

 


Nota de esclarecimento
 

A diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Rosângela Magalhães Nunes, vem a público esclarecer alguns pontos importantes referentes ao contexto epidemiológico, social e logístico que envolve as endemias, especialmente Dengue e Leishmaniose Visceral – Calazar, no município de Araguaína. Tema abordado na sessão da Câmara Municipal de Araguaína, do dia 21 de março, a qual teve a presença da diretora.

De acordo com a diretora, Araguaína dispõe de um contingente de agentes de endemias (136 atuando no campo + 30 em processo final de seleção) sem igual no Estado, o que permite que 60% dos focos sejam aqui encontrados e eliminados. Nas últimas ações emergenciais de controle, com parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, Dertins, ONG’s que cuidam da reciclagem de lixo, poder Legislativo, Judiciário e outras Secretarias Municipais, foram atendidos diretamente 25 bairros e deles retirados 1.940 focos, 964 carradas de entulhos e galhadas e 9.620 Kg de lixo que serão reciclados e reaproveitados para outros fins, dessa forma preservando ecologicamente o meio ambiente. Houve uma média de 120 pessoas trabalhando diariamente no período de 28 de fevereiro a 04 de março.

Foi aprovada na Câmara Municipal a Lei da Dengue. Moradores de Araguaína que armazenarem lixo e outros materiais que permitam o acúmulo de água e conseqüente propagação de criadouros do mosquito Aedes aegypti e o flebótomo do calazar, transmissor da dengue, da febre amarela e calazar, poderão sofrer as conseqüências no bolso.

A borrifação de imóveis nos casos confirmados de calazar ficaram parcialmente comprometidas face a demora da expedição dos uniformes. Os munícipes, por motivos de segurança, estão resistentes quanto à permissão da entrada dos agentes em seus imóveis para realização do controle químico. Esses Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são extremamente necessários por darem proteção à saúde do profissional que realiza este tipo de serviço. Ocorre que não são encontrados no âmbito estadual e sua reposição é necessária a cada três meses, o que requer uma quantidade grande para ser usado no controle tanto da dengue, quanto do calazar como em outras endemias (Malária, Doença de Chagas). Segundo informações do setor competente, há uma legislação e um tempo necessário para que haja o processo licitatório legal, o que pode retardar algumas atividades.

Esclarecemos outrossim, que não foi observada a falta de comunicação entre os setores afins como veiculado. A diretora, durante o seu pronunciamento na Câmara Municipal, colocou que atualmente, não há nenhum problema com a questão uniforme. Se houve qualquer mal entendido, retifica-se que houve ano passado uma situação de retardo na chegada dos uniformes e Equipamentos de Proteção Individual, por motivos de processo licitatório já mencionado.

O setor de compras foi procurado e lhes foi relatado que o processo corre normalmente esperando apenas a informação quanto aos tamanhos dos uniformes dos agentes selecionados; o que corresponde com a verdade.

Esclarece-se que o município vem trabalhando continuamente no combate ao dengue e calazar, realizando ações de prevenção e controle dessas doenças.


 

Rosângela Magalhães Nunes
Diretora de Vigilância em Saúde.
Secretaria Municipal de Saúde. Araguaína - TO