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CRISTO REDENTOR

Abandonado, cartão postal de Araguaína pede socorro

27 abril 2011 - 10h11

Daniel lélis
Da Redação

 

A Redação do Portal O Norte, recebeu a denúncia de que um dos mais importantes pontos turísticos de Araguaína estaria entregue ao abandono. Segundo populares que costumam visitar o local, a presença de vândalos é constante e deixa rastros de depredação do patrimônio público.

Inaugurada em 2004, na gestão de Valderez Castelo Branco (PP) como prefeita e do então governador, Marcelo Miranda (PMDB), a réplica do Cristo Redentor é o cartão postal mais famoso de Araguaína. De lá, turistas e araguainenses tem uma visão panorâmica da cidade.

Mas quem visita o Cristo nos dias de hoje, lamenta o descaso do Poder Público com o lugar: “A vista é fantástica, mas confesso que já tive mais prazer de ir no Cristo”, conta Márcia Alves, 23. “Há muito lixo e o monumento está pichado”, observa.


Abandono
Em visita ao Cristo, nossa equipe de reportagem constatou diversos problemas que evidenciam a grave falta de investimento no cartão postal. A necessidade de uma reforma é evidente, já que infiltrações e rachaduras estão por todos os lados do monumento. Além disso, pode ser observado inúmeras pichações na base da estátua e uma considerável quantidade de lixo espalhada pelo lugar.

Quem frequenta o Cristo também percebe o descuido com a ornamentação do local. Um exemplo disso são os anjos de metal que estão dispostos ao redor do ponto turístico, que encontram-se enferrujados e a depredação dos pilares que enfeitam o lugar. Além disso, a sala que fica abaixo do monumento, que deveria servir de espaço para exposições artísticas, está vazia e fechada.

Quem cuida do Cristo?
Segundo populares que moram nas proximidades do local, a falta de uma vigia constante faz com que o Cristo Redentor se torne um espaço sem lei, onde jovens praticam entre outras coisas o consumo desenfreado de bebidas alcoólicas: “Já vi pessoas fumando maconha aqui no Cristo em plena luz do dia e não precisa dar muitas voltas no lugar pra encontrar garrafas de bebidas e até camisinhas espalhadas”, afirma o professor universitário José Maia.

Durante a visita que fizemos ao Cristo, não foi possível localizar ninguém que respondesse pela segurança do local, o que pode explicar a presença constante de vândalos que depredam o monumento.