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VAGAS NA CÂMARA

“Não adianta ter Câmara cheia se vereadores não forem qualificados”

12 setembro 2011 - 11h21

Any Savana
Da Redação

 

A discussão sobre o aumento no número de vereadores na Câmara Municipal de Araguaína volta à pauta nesta segunda-feira, 12. A mudança é permitida pela Emenda Constitucional nº 58 e a quantidade de vagas que devem ser deliberadas é uma decisão que cabe aos parlamentares que tem o prazo até o próximo dia 5 de outubro para definirem se permanecem ou não com o mesmo número de vereadores.

Em entrevista ao Portal O Norte nesta manhã, o vereador e presidente da Casa, Elenil da Penha (PMDB) argumenta sobre a sua posição de não apoiar o aumento de parlamentares na Câmara.

Elenil é contra a mudança e aponta o aumento como uma modificação desnecessária. Para o vereador essa cobrança deveria partir da população e não dos vereadores: “Temos muitas demandas sociais a serem discutidas para a melhoria da cidade, mas se essa alteração for feita sem o pedido da população é uma modificação desnecessária”.

Questionado sobre os custos e orçamentos mensais da Câmara Municipal, Elenil afirma que por mês a Câmara recebe em média um repasse da prefeitura no valor de R$ 428 mil reais, referente a 6% da arrecadação mensal do município e que um vereador em Araguaína ganha R$ 6.500,36.

Sem precisar o valor total dos custos mensais da Câmara, o presidente garante que o aumento de parlamentares na Casa não irá interferir no salário dos vereadores. Porém, destaca que em conseqüência dessa mudança, a qualidade na equipe que acompanha o parlamentar eleito, diminuirá tendo em vista que a verba de gabinete sofrerá queda em decorrência do possível aumento.

Outra preocupação apontada pelo presidente diz respeito ao espaço físico da Câmara: “Não temos espaço adequado para receber mais vereadores sem mexer na estrutura de gabinetes dos que já estão na Casa”.

Sobre o número ideal de vereadores, Elenil da Penha ressalta que “não adianta ter a Câmara cheia de vereadores se não forem qualificados para atender a necessidade dos araguainenses”.