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REPERCUSSÃO

Diretor afirma que reforma do Mercado Municipal estará concluída em 60 dias

24 janeiro 2011 - 21h32

Da Redação


Na última sexta-feira, 21, o Portal O Norte publicou a matéria “Falta de estrutura, higiene e segurança no Mercado prejudicam feirantes”, nela foram abordadas questões como: segurança, acessibilidade, demora na entrega da obra e problemas estruturais do local.

Em resposta à matéria divulgada, o diretor de Logradouros Públicos, José Antônio, mais conhecido como Dragão, falou em entrevista exclusiva à nossa equipe de reportagem e explicou detalhes e possíveis soluções para as problemáticas apresentadas.

O Mercado Municipal foi inaugurado ainda no primeiro mandato do ex-prefeito Joaquim de Lima Quinta. A situação precária em que se encontrava o espaço público dos feirantes anos depois de sua inauguração levou o então deputado federal Ronaldo Dimas (PR), a disponibilizar uma emenda parlamentar para a reforma e ampliação do prédio que foi iniciada no último mandato da ex-prefeita Valderez Castelo Branco (PP). A obra que até então teria o prazo de 90 dias para ser concluída até hoje está em andamento.

Sobre o atraso na reforma
Questionado sobre os motivos da demora para entrega da obra, o diretor José Antônio esclarece que mudanças no projeto original como projeto de corpo de bombeiros, elétrico e hidráulico foram os principais motivos que resultaram no atraso da reforma: “Inicialmente foi a falta de documentação. O projeto original continha erros e precisava ser reformulado, essas alterações nos levaram a resolver questões burocráticas de documentos, que demanda tempo, como havia necessidade de se fazer várias mudanças no projeto original, cada aditivo de modificações em geral tinha que ser montado uma nova documentação” explica, José Antônio.


Praça de Alimentação
No segundo semestre do ano passado, finalmente os proprietários das barracas de restaurante, conseguiram ser colocadas dentro do prédio.

De acordo com José Antônio, o prédio foi ocupado ainda inacabado, motivado pelo grau de insalubridade em que trabalhavam os barraqueiros: “Os riscos de um curto circuito e consequentemente um incêndio poderia provocar uma tragédia naquelas barracas improvisadas, então decidimos que deveríamos tirá-los dali urgentemente, foi quando ocupamos o prédio inacabado”, declara o diretor.

Acessibilidade
Discutindo a respeito da falta de acessibilidade para idosos e cadeirantes chegarem ao 1º andar do prédio, onde está localizada a praça de alimentação, José Antônio afirma que não havia nem as escadas no projeto, sendo assim ela havia se tornado um aditivo na documentação da reforma, já as rampas de acesso agora estão inclusas dentro do orçamento e até o término da reforma estarão inseridas no Mercado.

Enquanto a rampa de acesso não é colocada, José Antônio esclarece que quatro boxes de lanchonete instalados no térreo do prédio foram liberados para servirem o mesmo cardápio dos restaurantes superiores para não causar prejuízo a quem precisa e não tem como chegar até a praça de alimentação.

Segurança
Com relação à falta de segurança no Mercado Municipal, com a tentativa de coibir ações de vandalismo e perturbação do trabalho dos feirantes, o diretor explica que a segurança deve ser uma responsabilidade que deverá partir dos próprios comerciantes. “Nosso trabalho de está instalando os feirantes numa estrutura melhor já é um grande avanço. O que eles na verdade precisam fazer é uma espécie de consórcio e contratar os seguranças porque isso não é responsabilidade da prefeitura”, José Antônio faz ainda a seguinte afirmação “Os custos que a prefeitura tem com o Mercado já são bastante elevados, veja bem, nós gastamos pra manter o local, cerca de R$ 30 mil reais por mês incluindo sete servidores que uma vez por dia fazem a limpeza do local, além de custos de manutenção como água e energia, custos estes que até hoje os feirantes não pagam”, observa José Antônio.

Taxas de Manutenção
O diretor explica ainda que a partir do próximo mês, fevereiro, os ocupantes dos boxes passarão a pagar uma taxa mensal com valor aproximado de R$ 40 reais que ajudará nos custos de manutenção, incluindo água e energia, além disso, um controle contratual de um ano será definido para que os proprietários sejam proibidos impreterivelmente de vender, alugar ou arrendar o boxe que lhe pertence, do contrário estarão sujeitos a perder a vaga ocupada no Mercado.

Conclusão da obra
Finalizando a entrevista o diretor, José Antônio declara que com a ajuda de verbas oriundas do próprio município, a obra estará concluída em no máximo 60 dias, quando os ambulantes que ainda se encontram instalados ao lado do prédio do Mercado serão transferidos para o interior do prédios em seus respectivos boxes.