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VIAÇÃO LONTRA

Terminais foram avanços, mas transporte coletivo ainda apresenta graves problemas

13 abril 2011 - 08h55

Daniel Lélis
Da Redação

 

No início do ano de 2010, foram inaugurados dois terminais de passageiros na cidade de Araguaína, um localizado na Praça das Bandeiras e o outro no Bairro JK às margens da Rodovia BR 153. Pouco mais de um ano após ser implantado, o sistema de terminais urbanos de transporte coletivo desperta na maioria da população a sensação de que o serviço melhorou: “É um avanço e tanto”, conta dona Conceição dos Reis, 48 anos, vendedora que usa o transporte público todos os dias.

Depois dos terminais, pago uma passagem só e posso pegar os dois ônibus de que preciso para chegar o trabalho. Antes tinha que pagar duas vezes”, destaca a cabeleireira Júlia Maria Rocha, 35 anos, que também afirma: “Os terminais também diminuíram o tempo de espera. Dificilmente chego atrasada ao trabalho”.

A despeito das mudanças positivas que ocorreram nos últimos anos, o fato é que a Viação Lontra, empresa que cuida do transporte público em Araguaína há décadas, ainda é muito criticada por quem depende dos seus serviços.

Problemas
O principal problema apontado por quem usa o transporte público é as condições dos ônibus e micro-ônibus da Lontra: “O coletivo que pego todo dia para ir para escola há muito tempo deveria ter ido para um ferro velho”, reclama o estudante João Pedro Magalhães, 17 anos: “Parece uma sauna ambulante”, conta ele irritado.

É um aperto sem fim”, afirma Maria Braga Coutinho, 28 anos, assistente administrativo. Segundo ela, a demanda pelo transporte é muito maior que a oferta do serviço: “Faltam mais ônibus. Raramente acho uma vaga disponível”, protesta.

Reclamação dos universitários
Centenas de universitários usam o transporte coletivo e como estudantes, só pagam meia passagem. Contudo, eles se queixam de que a Viação Lontra usa um critério injusto para fixar o valor da passagem para os mesmos.

De acordo com Layze Ferreira da Silva, 21 anos, acadêmica do curso de Direito, “quem estuda de manhã, só paga meia passagem com a carteira estudantil de manhã”. Durante os outros horários, sustenta ela, é cobrado o valor integral: “Se eu precisar ir a um evento na universidade a noite, como um Congresso, por exemplo e for de coletivo, a Lontra descontará do saldo da minha carteirinha o valor de uma passagem normal”, declara a universitária, que finaliza questionando: “Eu sou estudante somente no período da manhã?”.

Diante das reclamações e questionamentos apresentados pela população usuária do transporte coletivo na cidade, nossa reportagem entrará em contato com a empresa Viação Lontra para maiores esclarecimentos.