"Prefeito Pinóquio", essa é a classificação que grevistas deram a Wagner Rodrigues depois que a declaração do gestor sobre o risco de colapso financeiro nos próximos 5 anos do Instituto Municipal de Previdência de Araguaína (IMPAR) foi contestada pelo Conselho Fiscal do instituto através de um parecer divulgado no último dia 24.
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Em vídeo publicado nas redes sociais, o prefeito chegou a afirmar que o atual Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) do Magistério poderia levar o IMPAR à falência caso a proposta de reformulação do plano não fosse aprovada pela Câmara Municipal.
“Se ele continuar assim, o Instituto de Previdência pode quebrar em no máximo 5 anos, a conta não fecha”, disse Wagner.
ANÁLISE DO CONSELHO FISCAL
O parecer, aprovado por unanimidade, rebateu a informação, destacando que, até o momento, o IMPAR não apresenta déficit financeiro. A análise levou em consideração balanços financeiros, demonstrativos de fluxo de caixa, execução orçamentária, relatórios de investimentos e concessão de benefícios previdenciários.
O patrimônio líquido atual do IMPAR é de R$ 351.287.254,93, e os valores a receber de parcelamentos somam R$ 256.402.962,00, totalizando mais de R$ 607 milhões, evidenciando a estabilidade financeira do instituto.
RECOMENDAÇÕES DO CONSELHO
Diante das affirmações do gestor, o Conselho Fiscal orientou que a diretoria executiva do IMPAR divulgue o parecer, esclarecendo aos servidores ativos e inativos que não há risco de colapso nos próximos anos e que as informações do prefeito sobre o tema estão equivocadas. O posicionamento surge em meio à polêmica sobre a reforma do PCCR do Magistério proposta pelo prefeito à Câmara Municipal.

Parecer do Conselho Fiscal do IMPAR / Foto: Divulgação


Prefeito Wagner Rodrigues - Crédito: Reprodução 


