Parte dos profissionais envolvidos na comemoração - Crédito: Divulgação Um gesto de afeto, solidariedade e esperança marcou o mês de agosto no Hospital Municipal de Araguaína (HMA). A equipe multiprofissional da unidade se reuniu para comemorar os seis anos de vida de um paciente diagnosticado com Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo I, doença rara que compromete funções motoras e respiratórias. Desde outubro de 2020, o menino vive no hospital, onde se tornou parte da rotina de profissionais e pacientes.
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UM PACIENTE QUE VIROU FAMÍLIA
“Quando ele chegou aqui, ainda muito pequeno, rapidamente passou a fazer parte do nosso dia a dia”, contou a Dra. Elena Medrado, diretora técnica do HMA.
O quadro clínico do paciente exige ventilação mecânica 24 horas, alimentação por sonda e atenção constante da equipe. “Mesmo diante de tantas limitações, reconhecemos suas reações sempre que estamos ao seu lado”, explicou.
COMEMORAÇÃO COM MUITO CARINHO
A festa foi organizada com o tema automotivo, especialmente escolhido para ele. Em meio a balões e sorrisos, o menino recebeu parabéns, sentiu a luz do dia e ganhou todo o carinho de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos e outros profissionais.
Segundo a diretora, os vínculos criados ultrapassaram a esfera profissional. “Fizemos uma vaquinha e conseguimos comprar uma cadeira de rodas adaptada às necessidades dele e também uma TV para que tenha mais momentos de diversão. Temos certeza de que ele ficou muito feliz”, disse emocionada.
LIÇÕES DE RESILIÊNCIA E ESPERANÇA
Ao longo dos anos, o paciente enfrentou episódios de pneumonias de repetição, infecções resistentes e procedimentos cirúrgicos. Para a equipe, cada vitória representa inspiração.
“Ele nos ensinou muito. Sua forma tranquila de enfrentar adversidades nos fortalece e nos lembra da importância de olhar para além da doença”, destacou a médica.
MAIS QUE UM PACIENTE, PARTE DO HMA
A pediatra resume o sentimento da equipe: “Ele é mais que um paciente. É parte da família do HMA.”
Profissionais de diferentes áreas participam ativamente de sua rotina, oferecendo não apenas suporte clínico, mas também carinho, dignidade e acolhimento. “Garantir a saúde é essencial, mas o que nos move é proporcionar afeto e qualidade de vida. Ele realmente transformou nosso hospital”, concluiu a diretora técnica.
