A Justiça do Trabalho condenou o Hospital Dom Orione, em Araguaína, ao pagamento de R$ 200 mil por danos morais coletivos decorrentes de assédio moral praticado contra funcionários. A decisão é da 1ª Vara do Trabalho do município e foi proferida após ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).
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CONSTRANGIMENTO E HUMILHAÇÃO
De acordo com o processo, empregados relataram situações de constrangimento e humilhação durante o expediente, envolvendo chefias e superiores hierárquicos. Testemunhas ouvidas afirmaram que os trabalhadores eram submetidos a cobranças excessivas, repreensões em público e tratamento desrespeitoso.
VALOR DESTINADO A PROJETOS SOCIAIS
A sentença determina que o valor da indenização, de R$ 200 mil, seja revertido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ou a entidades sem fins lucrativos que atuem em benefício de empregados e da coletividade.
OUTRO LADO
O Hospital Dom Orione informou que o processo ainda está em andamento e que recorrerá da decisão. A instituição também reforçou seu compromisso com o respeito e a dignidade de seus colaboradores, repudiando qualquer forma de assédio no ambiente de trabalho.
NOTA NA ÍNTEGRA DO HOSPITAL
O Hospital Dom Orione informa que o processo mencionado ainda está em andamento e que a instituição recorrerá da decisão proferida em primeira instância.
O hospital reitera seu compromisso com o respeito, a dignidade e a proteção de todos os seus colaboradores, mantendo políticas internas voltadas à prevenção de qualquer forma de assédio e à promoção de um ambiente de trabalho ético, seguro e harmonioso.
Todas as situações citadas foram devidamente apuradas internamente, com a adoção das medidas cabíveis, e os dados divulgados na postagem destoam das informações constantes nos autos do processo.
A instituição destaca também que a decisão não reflete a realidade do Hospital Dom Orione, que sempre atuou com transparência e responsabilidade, reafirmando seu compromisso com o bem-estar e a integridade de seus profissionais.
Por fim, o hospital informa que sempre esteve e continua aberto ao diálogo com as autoridades constituídas, bem como suas considerações, mesmo que com elas não concorde.






