O vereador Lucas Campelo anunciou nesta quarta-feira (05), que vai fiscalizar pessoalmente os beneficiados do novo programa de moradia popular em Araguaína. A decisão veio após denúncias de que pessoas que já possuem casa própria teriam sido contempladas no sorteio realizado recentemente.
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Durante a sessão na Câmara, Campelo afirmou que vai “tomar café” com os beneficiados para verificar se realmente precisam da moradia. Segundo ele, o objetivo é garantir que o benefício chegue a quem mais necessita.
PROCESSO TRANSPARENTE
Em entrevista ao Portal O Norte, o vereador destacou que o sorteio foi feito de forma transparente pela Secretaria de Habitação, mas reconheceu que o método dificulta o controle total sobre as informações prestadas pelos inscritos.
“Sabemos que algumas pessoas omitem informações. Por isso vou solicitar os endereços dos contemplados e visitar cada um. Se alguém estiver tentando alugar ou vender o imóvel, vai perder o benefício”, afirmou Campelo.
MORADIA É PARA MORAR, NÃO PARA LUCRAR
O parlamentar foi firme ao lembrar que o programa não é para especulação imobiliária. “Esse conjunto habitacional é para quem sonha em ter seu lar. Não é para vender, nem para alugar. É para morar”, reforçou.
APOIO AO PREFEITO E À SECRETARIA
Campelo também elogiou a equipe do prefeito Wagner Rodrigues, pela condução do processo. “Desde o início o prefeito deixou claro que queria transparência. Todos tiveram a mesma chance. Ninguém ganhou casa de presente”, completou.
ENTREGA DAS UNIDADES
A Prefeitura de Araguaína informou que os 416 apartamentos dos residenciais Martins Jorge e São Miguel devem ser entregues no primeiro semestre de 2026. O investimento total é de cerca de R$ 60 milhões, viabilizado por meio de parcerias com a senadora Dorinha Seabra e os deputados Alexandre Guimarães e Carlos Gaguim.
A seleção das famílias seguiu critérios sociais, priorizando beneficiários de programas como Bolsa Família e BPC, além de idosos e pessoas com deficiência. Também foi definido um cadastro reserva com 30% de suplentes para substituições em caso de desclassificação.


"Esse conjunto habitacional é para quem sonha em ter seu lar. Não é para vender, nem para alugar. É para morar", reforçou. - Crédito: Portal O Norte 


