O plano de uma paralisação geral de caminhoneiros nesta quinta-feira (4) não saiu do papel. Apesar da convocação feita por parte da categoria, o movimento não se confirmou nas estradas brasileiras. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que não recebeu nenhum aviso prévio de mobilização nas rodovias.
ENFRENTES LEGAIS
A PRF relembrou que qualquer ação que interfira na circulação de veículos precisa ser autorizada previamente, conforme determina o Artigo 95 do Código de Trânsito Brasileiro. Mesmo sem registros de protestos, equipes seguem o trabalho de monitoramento dos mais de 75 mil quilômetros de vias federais para identificar possíveis anormalidades.
RODOVIAS LIVRES
A manhã no Distrito Federal começou sem bloqueios, retenções ou pontos de concentração ligados à paralisação. O cenário foi o mesmo em outras regiões do país. No Tocantins e em estados como Rio de Janeiro e São Paulo, não houve qualquer indício de greve.
EXPECTATIVA NÃO SE CONFIRMOU
Na véspera, organizadores acreditavam que haveria adesão expressiva em todas as regiões, sobretudo no Sudeste. Eles projetavam maior mobilização no estado de São Paulo.
REIVINDICAÇÕES
Representantes do movimento afirmavam que o ato seguiria as exigências legais. Um dos líderes, Francisco Burgardt, do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens de Ourinhos (Sindicam-SP), declarou que o governo foi oficialmente avisado na segunda-feira (1º).
Entre as demandas apresentadas estão estabilidade nas contratações, garantia do cumprimento das normas vigentes, revisão do Marco Regulatório do Transporte de Cargas e aposentadoria especial após 25 anos de atividade, comprovada por documentação fiscal.


No Tocantins e em estados como Rio de Janeiro e São Paulo, não houve qualquer indício de greve. - Crédito: Imagem Ilustrativa 


