Exame de ultrassom realizado na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, identificou a presença de duas hérnias inguinais no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Diante do resultado, a equipe médica recomendou a realização de uma nova cirurgia como tratamento definitivo.
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A informação foi divulgada neste domingo, 14, pelo advogado João Henrique de Freitas, responsável pela defesa do ex-presidente e que acompanha o caso.
EXAME FOI AUTORIZADO PELO STF
A ultrassonografia foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na sexta-feira, 12, após pedido formal da defesa. O procedimento foi realizado no próprio local de custódia, com o uso de equipamento portátil, operado pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli.
Segundo os advogados, o exame confirmou que a cirurgia é a única alternativa capaz de resolver de forma definitiva o quadro clínico identificado.
BOLSONARO SEGUE PRESO EM REGIME FECHADO
Bolsonaro está preso desde novembro e cumpre pena em regime fechado após condenação pelo STF a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. Ele permanece detido na Superintendência da Polícia Federal, onde o exame médico foi realizado.
Até o momento, não há definição oficial sobre data ou local para eventual procedimento cirúrgico.
ENTENDA O QUADRO CLÍNICO
A hérnia inguinal ocorre quando parte do intestino ou tecido abdominal atravessa a parede muscular da região da virilha. A condição pode causar dor, desconforto e complicações, especialmente quando não tratada cirurgicamente.
De acordo com a defesa, além do diagnóstico recente, o ex-presidente apresenta crises recorrentes de soluço, que também têm sido relatadas à equipe médica.
HISTÓRICO DE CIRURGIAS APÓS ATENTADO
Desde o atentado a faca sofrido em 2018, durante a campanha presidencial, Jair Bolsonaro já passou por seis cirurgias e outros procedimentos médicos relacionados a complicações abdominais. As intervenções foram necessárias em razão de sequelas decorrentes do ferimento.


Ex-presidente passou por ultrassonografia - Crédito: Divulgação 


