A chuva de meteoros Oriônidas promete encantar observadores em todo o Brasil na madrugada desta terça-feira, 21 de outubro, quando o fenômeno atingirá seu pico, com até 20 meteoros por hora visíveis a olho nu.
Participe do grupo do O Norte no WhatsApp e receba as notícias no celular.
RASTROS DO COMETA HALLEY
O espetáculo acontece todos os anos quando a Terra cruza a trilha de detritos deixada pelo cometa Halley. As partículas de poeira e gelo queimam ao entrar na atmosfera, produzindo rastros luminosos que cortam o céu noturno.
NOITE IDEAL PARA OBSERVAÇÃO
De acordo com a Nasa, o pico ocorrerá entre meia-noite e 2h da manhã. A coincidência com a Lua Nova proporcionará um céu mais escuro, sem interferência luminosa, favorecendo a visualização dos meteoros em sua plenitude.
Os meteoros parecem surgir da constelação de Órion, mas podem ser vistos em qualquer parte do céu. No hemisfério Sul, o ideal é observar voltado para o nordeste, longe das luzes urbanas.
DICAS PARA APROVEITAR O FENÔMENO
Para uma melhor experiência, os astrônomos recomendam evitar o uso de lanternas e deixar os olhos se acostumarem à escuridão por cerca de 20 a 30 minutos. O fenômeno pode apresentar intervalos irregulares entre os meteoros, exigindo paciência do observador.
MELHORES LUGARES PARA VER NO BRASIL
A chuva será visível em todo o território nacional, mas os melhores pontos de observação estão em regiões afastadas e com céu limpo. Chapada Diamantina (BA), Pantanal (MT e MS), Serra do Cipó (MG), Serra Catarinense (SC) e áreas rurais do Piauí estão entre os locais mais indicados.
Mesmo em cidades, é possível acompanhar parte do espetáculo em parques, praias e mirantes com pouca iluminação.
HERANÇA DO COMETA HALLEY
Considerada uma das mais belas do calendário astronômico, a chuva de meteoros Oriônidas tem relação direta com o cometa Halley, cuja última passagem visível da Terra ocorreu em 1986. O fenômeno, além de visualmente marcante, carrega o simbolismo de um reencontro com os vestígios do cometa mais famoso da história.


Os meteoros parecem surgir da constelação de Órion, mas podem ser vistos em qualquer parte do céu. - Crédito: Imagem Ilustrativa 


