Especialistas alertam que o câncer de próstata apresenta cerca de 71 mil novos casos por ano no Brasil. O levantamento coloca a doença entre as que mais afetam o público masculino — tanto em incidência quanto em letalidade. A estimativa reforça a importância da conscientização e da realização de exames preventivos sistemáticos.
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RAIO-X DA SITUAÇÃO E FATOS RELEVANTES
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O câncer de próstata é o segundo tipo que mais mata homens no país.
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Mesmo com avanços em tratamento, a detecção tardia ainda representa obstáculo crítico para cura e qualidade de vida.
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Testes genéticos podem identificar risco aumentado e orientar tratamento personalizado e famíliares, conforme especialistas do Tocantins.
POR QUE FAZER O EXAME?
Os médicos recomendam que homens, especialmente a partir dos 50 anos — ou 45 anos no caso de negros ou familiares com histórico da doença — façam o exame periodicamente. O procedimento inclui avaliação de PSA no sangue e toque retal, quando indicado. A identificação precoce amplia significativamente as chances de tratamento bem-sucedido.
O PAPEL DOS TESTES GENÉTICOS
No Tocantins, especialistas apontaram que testes genéticos emergem como ferramenta promissora para mapear predisposição a tumores da próstata, permitindo vigilância direcionada e terapias sob medida. Esse avanço auxilia também no acompanhamento de familiares de pacientes.
MEDIDAS DE SAÚDE PÚBLICA
Os alerta reforçam a necessidade de campanhas de saúde pública que alcancem mais homens e promovam a cultura de prevenção. Também é essencial ampliar o acesso ao exame básico, reduzir barreiras de atendimento em regiões remotas e incorporar orientação sobre fatores de risco — como obesidade, sedentarismo e histórico familiar.


Os alerta reforçam a necessidade de campanhas de saúde pública que alcancem mais homens e promovam a cultura de prevenção. - Crédito: Imagem Ilustrativa 


