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"VAI PEDIR AJUDA NO INFERNO!"

Mãe denuncia descaso e humilhação em maternidade do Pará

16 setembro 2025 - 10h27Por Da Redação

Joseane da Silva do Espírito Santo acusa um Hospital Materno Infantil (HMI) no Pará de negligência após complicações no parto da filha, Yasmin da Silva do Espírito Santo. O bebê nasceu em estado grave e está entubado na UTI Neonatal. A jovem mãe também segue internada em condição delicada. As informações são do Correio de Carajás.

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DISCUSSÃO COM MÉDICO E HUMILHAÇÃO

Segundo Joseane, os problemas começaram quando pediu ajuda ao médico de plantão. Ela relata que foi chamada de “burra” e ouviu que deveria procurar ajuda “no inferno”. A situação gerou discussão e acabou levando a mãe à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM).

A Polícia Civil autorizou que Joseane permanecesse acompanhando a filha, desde que não houvesse novos conflitos com o profissional. Ela afirma ter testemunhas que presenciaram a agressão verbal.

PARTO COMPLICADO E EQUIPAMENTOS DEFEITUOSOS

Yasmin deu entrada no hospital no sábado (13), com dois centímetros de dilatação. A cesariana só foi cogitada no dia seguinte, mas não realizada. Mesmo com pressão alta e fraqueza, ela permaneceu em trabalho de parto até a noite de domingo (14), quando ainda tinha apenas sete centímetros de dilatação.

Durante o procedimento, a criança ficou retida no canal vaginal, exigindo episiotomia e manobras manuais. O bebê nasceu sem respirar e sem reação. Segundo Joseane, cinco equipamentos de ventilação testados estavam defeituosos, atrasando o socorro. Só após 20 minutos de tentativas foi possível transferir o recém-nascido à UTI.

FALTA DE MEDICAMENTOS

Joseane afirma ainda que precisou comprar medicamentos por falta de estoque no HMI. Ela relata que a filha está fraca, sem conseguir se levantar, enquanto o bebê permanece em coma induzido.

“Eu quero justiça porque eles acabaram com uma criança que era saudável. A minha filha não levanta, não fala, não tem reação nenhuma. Eu culpo eles pelo que vai acontecer com meu neto”, desabafou.

SEM RESPOSTA DA UNIDADE DE SAÚDE

De acordo com o Correio de Carajás a Secretaria Municipal de Saúde ainda não se manifestou sobre o caso.

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