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Se você sentir esses sintomas cuidado que pode ser alerta de AVC

04 dezembro 2025 - 18h47Por Da Redação

O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de morte e incapacidade no Brasil e no mundo. Ocorre quando o fluxo de sangue para uma área do cérebro é interrompido por obstrução de artéria (AVC isquêmico) ou por sangramento (AVC hemorrágico). A falta de oxigênio compromete neurônios e pode afetar funções como fala, visão, coordenação e movimento.

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Apesar de muitos quadros surgirem com sinais evidentes, alguns pacientes apresentam alterações discretas, que duram pouco e podem ser facilmente confundidas com cansaço, estresse ou tontura passageira.

SINAIS LEVES QUE NÃO DEVEM SER IGNORADOS

Especialistas alertam que qualquer alteração neurológica súbita deve ser encarada como emergência. Entre os sinais iniciais que podem indicar AVC ou ataque isquêmico transitório (AIT), estão:

• dificuldade súbita para articular palavras ou fala enrolada;
• incapacidade repentina de formular frases com clareza;
• perda de visão em parte do campo visual;
• cegueira momentânea em um dos olhos;
• visão dupla de início abrupto;
• perda de equilíbrio ou falhas na coordenação dos movimentos;
• dormência, formigamento ou fraqueza em um lado do corpo.

Segundo o neurologista Thiago Taya, do Hospital Brasília Águas Claras, a melhora rápida dos sintomas não significa que o risco desapareceu.

“Quando o sintoma surge e some, cria-se a falsa sensação de que está tudo bem. Mas esse é justamente o tipo de quadro que pode anteceder um AVC definitivo”, explica o especialista.

Esse tipo de manifestação costuma indicar um AIT, quando o fluxo sanguíneo cerebral é interrompido por poucos minutos e depois se restabelece. Mesmo curto, o evento sinaliza que a circulação já está comprometida e que um AVC mais grave pode ocorrer nas horas, dias ou semanas seguintes.

QUAIS ÁREAS DO CÉREBRO SÃO MAIS AFETADAS

As regiões atingidas variam conforme o vaso comprometido, mas algumas manifestações se repetem com frequência:
• perda de força em um lado do corpo;
• dificuldade para falar;
• assimetria facial (boca torta, rosto caído).

Em muitos casos, familiares percebem esses sinais antes do próprio paciente.

FATORES DE RISCO MAIS COMUNS

De acordo com o neurologista Alexandre Bossoni, do Hospital Santa Paula, os fatores que favorecem sintomas leves são os mesmos que elevam o risco de um AVC típico. Entre eles:

• idade avançada;
• sedentarismo;
• tabagismo;
• pressão alta;
• obesidade;
• colesterol elevado;
• diabetes sem controle.

Mesmo obstruções pequenas, em vasos finos, podem gerar quadros breves e aparentemente “leves”, mas capazes de deixar sequelas ou sinalizar risco elevado de um episódio mais grave.

COMO AGIR AO NOTAR SINAIS INICIAIS

Diante de qualquer suspeita, a orientação é buscar atendimento de emergência imediatamente. O diagnóstico rápido permite identificar obstruções e definir a necessidade de trombólise ou trombectomia — procedimentos que só funcionam se realizados nas primeiras horas.

Para ajudar no reconhecimento, o método BE FAST orienta observar:
• Balance (equilíbrio)
• Eyes (visão)
• Face (simetria facial)
• Arms (força nos braços)
• Speech (fala)
• Time (tempo — agir rapidamente)

Quanto antes a pessoa for atendida, maior a chance de preservar funções cerebrais e evitar sequelas permanentes.

*Com informações do Metrópoles