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MUITO CUIDADO!

Choque de temperatura entre ambientes frios e quentes pode trazer riscos à saúde

28 agosto 2019 - 10h42Por Singular Comunicação

As altas temperaturas e a baixa umidade relativa do ar no Tocantins trazem diversos prejuízos para as pessoas, em especial crianças, idosos e pacientes com doenças respiratórias crônicas, como asma e sinusite.

Para driblar esse calor excessivo, a saída é o ar-condicionado, seja em casa, no trabalho ou até mesmo no carro. Mas essa diferenciação de temperatura entre ambientes frios e quentes pode causar o temido “choque térmico”.

Complicações

Daniel Nunes, médico otorrinolaringologista, explica que essa variação impacta diretamente nosso organismo. “A garganta é umas das mais sensíveis à mudança abrupta de temperatura. O nosso organismo precisa fazer algumas adaptações para se adequar ao novo ambiente e isso tem consequências”, diz o especialista.

A pressão sanguínea pode cair quando a pessoa sai de um ambiente frio para o quente. Quando o choque térmico é do quente para o frio, a pressão aumenta, o que eleva os riscos de acidentes vasculares cerebrais. “Em alguns casos, há o risco também de paralisia facial”, alerta Daniel.

Para escapar desses perigos das variações térmicas, a recomendação é se hidratar bastante, preferir roupas leves em ambientes quentes e roupas apropriadas para o ambiente frio, transição gradual de um ambiente a outro e não ingerir alimentos muitos gordurosos.

De olho no ar-condicionado

Mas os cuidados vão além. A limpeza no ar-condicionado da casa, escritório ou até mesmo do carro pode evitar uma série de problemas, como alergias, resfriados, gripes, sinusite, entre outros.

O ar-condicionado ajuda a reter impurezas no ar, mas o grande problema é que, quando ele fica sujo, acaba espalhando as mesmas substâncias no ambiente.

“Essa limpeza do aparelho é fundamental para as pessoas. Se o aparelho estiver sujo, há acumulação de fungos e ácaros. É preciso limpar os filtros da parte interna do aparelho a cada um mês e lavar todo o equipamento, o de dentro e o de fora, pelo menos duas vezes ao ano”, frisa Dr. Daniel.