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BARRA DA GROTA

Cinco presos tentam fugir da cadeia mas acabam recapturados em Araguaína

26 outubro 2020 - 12h54Por Redação

A situação nos presídios do Estado continua tensa. No último domingo (25), cinco presos tentaram fugir e foram recapturados por agentes prisionais, no Presídio Barra da Grota, em Araguaína.

A ação dos criminosos aconteceu na madrugada e de acordo com a Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), dois deles são suspeitos de serem membros de uma facção criminosa.

De acordo com a Secretaria, durante a tentativa de fuga, os presos danificaram uma parede da cela utilizando facas artesanais e o local deve passar por reparos. Segundo a nota, o sistema de monitoramento registou a movimentação, que começou por volta de 2h30.

Os presos foram levados para a Delegacia da Polícia Civil prestar depoimento e vão responder a um 'Processo Administrativo Disciplinar'.

A Associação dos Profissionais do Sistema Penitenciário (Prosispen) em nota, ressaltou que o presídio tem apenas 12 agentes no plantão, para cuidar da segurança, escolta, vigilância e custódia de uma população carcerária de 503 presos. Disse ainda que mesmo diante de todos os problemas, da falta de suporte e de equipamentos os profissionais se dedicam para cumprir a lei e que não há indicativo de greve.

Nota  Seciju  - Tentativa de fuga frustrada na Unidade Penal de Barra da Grota

A Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), por meio da Superintendência dos Sistemas Penitenciário e Prisional, informa que, por volta das 2:30 da manhã deste sábado, 25, cinco presos do Pavilhão C da Unidade Penal de Barra da Grota tentaram empreender uma fuga, no entanto, o Sistema de Monitoramento percebeu a situação e, imediatamente, o Plantão foi informado, acionando o Plano de Contenção evitando, assim, a fuga.

A Secretaria destaca que a tentativa se deu com o uso de facas artesanais (conforme foto em anexo) na parede da cela, mas a mesma passará por reparos, após isolamento, e os presos envolvidos foram encaminhados à Delegacia de Polícia para protocolos legais e vão responder Processo Administrativo Disciplinar pelo caso.

Nota do Prosispen

Unidade de Tratamento Penal Barra da Grota, Araguaína - TO. Na data de 25/10/2020, por volta das 01h30min houve uma tentativa de fuga, onde 5 presos tentaram fugir por meio de um buraco feito na parede de uma das celas do pavilhão C, mesmo tendo somente 12 agentes no plantão, para cuidar da segurança, escolta, vigilância e custódia de uma população carcerária de 503 presos, conseguiu-se evitar a fuga desta Unidade Penal. Os mesmos se encontravam no telhado do pavilhão C, local que ficam os presos da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

É importante ressaltar que a quase quatro anos os Agentes de Execução Penal laboram por vezes desrespeitando os princípios que versam a Lei de Execução Penal (LEP), no intuito de atender TODAS as demandas do Poder Judiciário e da própria Secretaria de Cidadania e Justiça, além de atendimento médico, odontológico, psiquiátrico, psicológico, de assistência social, recreativo, entre outros para os presos desta unidade, sem receber direitos trabalhistas, como adicional noturno, periculosidade, horas extras, inclusive, alguns já ganhos na esfera judicial. Outro ponto importante é que são pressionados e aliciados pela SECIJU a contar com mão de obra precária, de servidores contratados com função administrativa no cargo de Auxiliar ll, sem nenhuma formação profissional para a area e que na verdade trabalham em desvio de função exercendo atividade fim do Agente de Execução Penal, o que é totalmente vedado pela lei, enquanto há 162 agentes concursados e devidamente qualificados, aguardando apenas a nomeação do governo. Por fim, ressalta-se que, apesar de toda falta de suporte material, como armamentos, munições, coletes balísticos e de efetivo de mão de obra qualificada e que se enquadra nos princípios legais, os agentes desta unidade dedicam-se a cumprir rigorosamente a LEP e regulamentos vigentes, onde NÃO HÁ NENHUM INDICATIVO DE GREVE, e sim procedimentos, as vezes, feitos de forma parcial devido a não assistência e total descaso do Estado do Tocantins.