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SAÚDE

Seu filho adoece com frequência? Veja 7 maneiras de turbinar a imunidade da criança

06 março 2020 - 10h00Por Crescer

Sim! É possível dar uma força para a imunidade do seu filho. O principal é manter hábitos saudáveis, que deixam as defesas das crianças mais fortes. Confira

Leite materno – Além de todos nutrientes em sua composição, contém anticorpos (principalmente no colostro, que sai dos seios nos primeiros dias após o parto) que protegem as crianças de infecções de ouvido, alergias e diarreias. Funciona como uma primeira vacina. A recomendação do Ministério da Saúde é a de que o aleitamento exclusivo aconteça até o sexto mês de vida do seu filho e como complemento até os 2 anos.

Alimentação – Evite produtos industrializados. Frutas, verduras e legumes devem estar presentes na dieta do seu filho – são eles que irão contribuir para a necessidade diária de vitaminas, sais minerais e nutrientes, fortalecendo o organismo. Para incentivar o consumo desses alimentos, apresente-os de forma diferente e substitua o que a criança não gosta por opções com valor nutricional semelhante. Cuide também do visual, criando lanches com formatos divertidos.

Vacinação – Item fundamental para proteger as crianças de uma série de doenças graves. Se você tem receio dos efeitos colaterais que podem surgir, saiba que, em geral, não vai passar de uma febre e dor no local na picada. Vacine seu filho na data certa para dar uma força extra ao sistema imunológico. Se atrasar alguma dose, converse com o pediatra e vacine assim que possível. Confira nosso calendário de vacinação

Higiene – O excesso de higiene pode aumentar o risco de a criança ter alergia. Isso porque o progresso no controle de algumas infecções com vacinas e antibióticos e o distanciamento do contato com micro-organismos nas áreas urbanas fez com que as células do sistema imunológico tenham reações exacerbadas a agentes estranhos, desencadeando reação alérgica. Para que seu filho ganhe mais imunidade, deixe-o livre para explorar o mundo à sua volta. O ideal é manter os cuidados básicos de higiene, como lavar as mãos após ir ao banheiro, antes das refeições, escovar os dentes, manter a casa sempre limpa, além higienizar os utensílios e roupas da criança - mas sem paranoia!

Casa livre de cigarro – Os malefícios do fumo passivo são mais que reconhecidos e os estudos mostram que as crianças que convivem com adultos que fumam têm muito mais asma, bronquite, pneumonia, infecções de ouvido e risco de doença cardiovascular do que aquelas que estão em famílias sem fumantes. Mesmo as que não estão no ambiente na hora em que o adulto traga o cigarro correm riscos: o chamado “third hand smoke” (terceira via de fumaça, em tradução livre). Significa que as superfícies desse ambiente podem estar contaminadas com toxinas de tabaco, e crianças pequenas são mais suscetíveis porque engatinham e brincam e, tocam em tudo com as mãos e com a boca.

Sol – Fundamental para a saúde do seu filho, o banho de sol deve fazer parte do dia a dia da vida dele a partir do primeiro mês. Cinco a dez minutos são suficientes para fortalecer o sistema imunológico da criança e, principalmente, ajudar o organismo a ativar a vitamina D – evitando o raquitismo. Lembre-se, no entanto, de que os melhores horários para a exposição ao sol é antes das 10h ou após 16h. Não se esqueça de usar protetor solar (permitido para bebês acima de 6 meses), chapéus, bonés.

Atividade física – Jogar bola, andar de bicicleta, pular corda. São atividades que aumentam o número de células exterminadoras naturais, fundamentais no combate a infecções virais e células tumorais, segundo pesquisa realizada por Ranjit Chandra, imunologista pediátrico da Universidade Memorial de Newfoundland, no Canadá. A prática regular de exercícios propicia também o desenvolvimento da musculatura e esqueleto da criança. Sem contar que ajudam a controlar o peso e a reduzir o colesterol. Mas é preciso que o seu filho sinta prazer na atividade escolhida, e que seja feita de forma moderada. O bom senso é sempre a melhor medida.

Outras fontes: Fátima Rodrigues Fernandes, pediatra e alergista do Hospital Infantil Sabará (SP), Gerson Matsas, pediatra do Hospital Samaritano (SP) e Rogério Pecchini, pediatra do Hospital da Santa Casa (SP).