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FEIRA LITERÁRIA

Grandes nomes da MPB se apresentarão na FLIT

12 julho 2011 - 16h56

O cantor e compositor Seu Jorge fará o show de abertura da FLIT – Feira Literária Internacional do Tocantins, que acontecerá de 25 de julho a 3 de agosto, na Praça dos Girassóis, em Palmas. O show do cantor será no dia 25, na Concha Acústica, às 22h30.

Jorge Mário da Silva, que adotou o nome artístico de Seu Jorge, começou a trabalhar aos 10 anos em uma borracharia. Desde moleque o samba já lhe chamava a atenção e gostava de ver o pai tocar percussão em orquestras de baile de carnaval. Ainda garoto decidiu ser músico.

Ele serviu ao Exército Brasileiro, mas não desistiu do sonho de ser músico. Quando adolescente, frequentava com os pais e irmãos dos bailes funks da periferia e assim, começou a se profissionalizar, cantando na noite.

Nas experiências da vida, Seu Jorge sofreu com a morte do irmão Vitório em uma chacina, passou a ser sem-teto, até que recebeu um convite do clarinetista Paulo Moura para um teste no musical de teatro. Foi aprovado e acabou participando de mais de 20 espetáculos, como o Teatro da Universidade do Rio de Janeiro, como cantor e ator.

Em sua trajetória artística, participou da formação da banda Farofa Carioca, com o primeiro CD lançado em 1998, uma miscelânea dos ritmos negros de várias partes do mundo como samba, reggae, jongo, funk e rap. A partir de então, ele teve sua carreira artística consolidada.

Seu Jorge é primo do sambista Dudu Nobre e ganhou o apelido do amigo Marcelo Yuka.

Nando Reis
Os fãs do ex-Titãs Nando Reis poderão conferir a sua participação na FLIT no dia 27. José Fernando Gomes dos Reis, seu nome de batismo, além de cantor, é violonista e compositor.

Nando Reis escreve sobre esporte numa coluna semanal do jornal O Estado de São Paulo. Em 2009, ele lançou o livro infantil “Meu pequeno São Paulino” pela Editora Belas Artes.

O músico tem cinco filhos e o amor pelos filhos deu como fruto as composições: “O mundo é bão sebastião” (2001), “Espatódea” (2006) e “Só pra sô” (2009).

Ele ficou conhecido como um dos maiores compositores de sua geração com músicas gravadas por Cássia Eller, Skank, Jota Quest e Cidade Negra. Atualmente é um dos 10 maiores arrecadadores de direitos autorais no Brasil, de acordo com a ECAD – Escritorio Central de Arrecadação e Distribuição, levando em consideração as músicas tocadas em shows e rádios.

Seu último trabalho foi o DVD “Bailão do Ruivão”, com participações especiais como Zezé di Camargo e Luciano, Joelma e Chimbinha e a banda Os Infernais. O DVD foi gravado nos dias 10 e 11 de agosto de 2010, em São Paulo, no Carioca Club.

Mart’nália
A cantora Mart’nália estará na FLIT no dia 28, com show especial na Concha Acústica. Mart’nália nasceu num lar que era uma festa. Filha do cantor Martinho da Vila e da cantora Anália Mendonça, nasceu no Rio de Janeiro e tem lembranças de ainda criança, com quatro anos, do pai tocando reco reco numa roda de samba com amigos. Cresceu com Clara Nunes e João Donato frequentando sua casa.

Começou a carreira profissional aos 16 anos, fazendo vocais de apoio para o pai ao lado dos irmãos Pinduca e Analimar. Em meados de 1990, começou a se apresentar em circuitos de bares e teatros do Rio de Janeiro e daí veio o lançamento do CD “Minha Cara”.

A partir de 1994, passou a fazer parte do grupo Batacotô e foi percussionista da banda de Ivan Lins. Ayrton Senna foi o diretor artístico de seu disco “Pé do meu samba”. Mart’nália chamou a atenção da mídia quando passou a ter uma agenda de shows em todo o país e apresentações pela Europa e África.

Marina Lima
Marina Lima estará na FLIT no dia 30 de julho com o seu novo show ‘Climax’, que traz suas novas composições. Ela é compositora desde os 17 anos, nasceu no Rio de Janeiro e morou nos Estados Unidos durante a infância e no início da adolescência. Neste período, ganhou um violão do pai para amenizar a saudade do Brasil. Em 1977 teve uma canção gravada por Gal Costa, “Meu doce amor”. Um dia resolveu musicar um dos poemas do irmão Antônio Cícero e aí teve início uma parceria de sucesso. Juntos criaram sucessos como “Charme do Mundo” (1986), “Fullgás” (1984), “Difícil” (1985), “Pra começar” (1986) e “Virgem” (1987). Foi em 1990 que passou a assinar os seus álbuns como Marina Lima e não apenas como Marina, como era antes.

Na década de 80, tempo dos festivais de música popular, Marina Lima teve uma participação no seriado televisivo “Mulher 80”, que promovia discussões sobre o papel feminino na sociedade.

Climax é o 19º álbum de sua carreira e consagra uma parceria de Marina com Adriana Calcanhoto, Samuel Rosa e Vanessa da Matta. (Da Ascom Seduc)