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POLÍCIA CIVIL

Policiais participam de Assembleia e ameaçam paralisar atividades

03 setembro 2011 - 23h14

Cerca de 200 policiais civis se reuniram na manhã desta sexta-feira, 02 em assembléia geral extraordinária para se posicionarem contra o silêncio da administração pública com relação às reivindicações da categoria. Na manifestação que ocorreu em frente ao complexo de Delegacias Especializadas, localizado na Av. Teotônio Segurado, ficou decidido que no próximo dia 12 a categoria se reunirá para uma manifestação e panfletagem.

Em decisão unânime a categoria deliberou que pode haver uma paralisação temporária caso o governo não apresente um posicionamento. No próximo dia 16, haverá outra assembléia e já nos dias 17 e 18 deste mês o sistema penitenciário suspenderá as visitas aos familiares dos encarcerados. O SINPOL também explica que as manifestações só devem ocorrer caso não haja uma manifestação da administração pública.

“Estamos chamando a atenção das autoridades, para que se sensibilizem sobre nossos direitos de forma pacífica sem prejuízo a sociedade. Por isso pedimos um pouco mais de atenção aos policiais civis, que exercem função de risco e extrema necessidade a população”, esclareceu a presidente do SINPOL – Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins, Nadir Nunes, entidade que está à frente das reivindicações.

As principais reivindicações do SINPOL são: o pagamento do reajuste de 4,68% que corresponde à correção do índice da data base, que repõe as perdas salariais de acordo com a inflação do ano de 2010;

A efetivação da progressão vertical dos policiais, cuja lista de aptos foi publicada em junho deste ano, mas até esta data não foi concedida aos mesmos. O beneficio é concedido considerando-se o tempo de serviço na carreira;

E um posicionamento do governo sobre a extinção do cargo de agente penitenciário, para policiais civis, uma vez que a atividade fim da policia civil é investigar e apurar infrações penais. Em outros Estados do país, este entendimento já foi aceito e ao contrario do Tocantins, os policiais não trabalham na ressocialização detentos, ressaltando que estão prestando serviço para outra estrutura de governo, já que houve a divisão da Secretaria de Segurança, Justiça e Cidadania.(Do Portal Stylo)