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FEBRE AFTOSA

Tocantins se prepara para a 2º etapa da vacinação contra a febre aftosa

19 outubro 2011 - 10h07

Faltam 12 dias para o início de mais uma etapa de vacinação contra a febre aftosa no Tocantins. Nesta Campanha, há um diferencial: somente receberá a dose da vacina animais com até 24 meses, declarados em maio. Com isso, a previsão é que 3,5 milhões de bovídeos (bovinos e bubalinos), dos mais de oito milhões existentes, sejam imunizados. A campanha ocorrerá de 1º a 30 de novembro.

Estamos em um patamar privilegiado, pelos altos índices vacinais alcançados ano a ano. Mas não podemos nos descuidar, por isso, conclamamos todos os envolvidos para mais uma vez batermos novo recorde em vacinação”, destaca o presidente da Adapec – Agência de Defesa Agropecuária, Geraldino Ferreira Paz.

O diretor de Defesa, Inspeção e Sanidade Animal da Adapec, Alberto Mendes da Rocha, explica que a vacinação é a única forma de prevenção da doença. “Recomendamos que o produtor obedeça às informações do fabricante quanto à conservação, dosagem, aplicação, entre outros. Além disso, lembrar da importância de declarar a imunização”, enfatiza.

Rocha disse ainda que na Zona de Proteção, composta pelos municípios de Barra do ouro, Campos Lindos, Goiatins, Lizarda, Mateiros, Recursolândia e São Felix do Tocantins, a vacinação, obrigatoriamente, vai abranger todos os bovídeos, indiferentemente da faixa etária. “Estes municípios fazem divisa com os Estados do Maranhão e Piauí, considerados de médio risco para a febre aftosa”, ressalta, acrescentando que todo este cuidado é para preservar o status sanitário do Estado de livre de febre aftosa com vacinação.

Vale ressaltar que mesmo os produtores tocantinenses que não tiverem animais com idade vacinal, ou seja, que não precisarão receber a dose da vacina, é obrigatório que façam a declaração dos animais existentes em sua propriedade. Do contrário, estão sujeitos à multa e penalidades previstas na legislação.

Febre Aftosa
É uma enfermidade viral altamente contagiosa que afeta bovídeos, caprinos, ovinos, suínos e outros animais que possuem cascos fendidos. Dá-se em todas as idades, independente de sexo, raça, clima, porém, há diferenças de suscetividade de espécie. A doença torna-se mais grave não só pela ocorrência de mortes nos animais, mas principalmente pelos prejuízos econômicos, pois atinge toda a cadeia produtiva.(Da Secom)