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Reunião marca o início de Programa

26 outubro 2011 - 15h54

A Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, realizou na manhã desta quarta-feira, 26, reunião com representantes de instituições do setor agropecuário para conhecer e discutir a viabilidade da implantação do Programa Boas Práticas Agropecuárias – Bovinos de Corte no Estado - BPB- BC. Na reunião, ficou decidido que o próximo passo será a criação de um Comitê Gestor, constituído pelas instituições participantes e a construção de um plano de ação. O programa é do Governo Federal, Ministério da Agricultura, coordenado pela Embrapa Gado de Corte, com envolvimento das instituições ligadas ao setor.

O programa foi apresentado pelo Pesquisador da Embrapa Gado de Corte, Ezequiel Rodrigues do Valle, que mostrou a experiência da Associação do Novilho Precoce do Mato Grosso do Sul com o Programa. As Boas Práticas Agropecuárias – Bovinos de Corte (BPA-BC) referem-se a um conjunto de normas e de procedimentos a serem observados pelos produtores rurais, que além de tornar os sistemas de produção mais rentáveis e competitivos, asseguram também a oferta de alimentos seguros, oriundos de sistemas de produção sustentáveis.

Segundo Valle, são várias as vantagens para o setor produtivo. “Trata-se de uma ferramenta de gestão, que quando aplicada corretamente, resultará na redução dos custos de produção e no aumento da rentabilidade. Além disso, a garantia do fornecimento de alimentos seguros, provenientes de sistemas de produção sustentáveis, poderá facilitar o acesso aos mercados mais exigentes, tanto nacional como internacional”, frisou o pesquisador, acrescentando que para entidades parceiras, as vantagens são: “Direcionar, de forma eficaz e rápida, ações de geração e/ou transferência de tecnologia para o fortalecimento do setor produtivo brasileiro”.

Valle ainda explicou que o programa conta com o envolvimento dos Ministérios da Agricultura, Meio Ambiente e do Trabalho e Emprego. “O programa tem o foco no novilho precoce, buscando novos nichos de mercado exigindo uma produção sustentável, não apenas ambiental, mas trabalhista e principalmente econômica”, completou. Segundo ele, as propriedades rurais que aderirem ao Programa serão avaliadas quanto ao atendimento de alguns requisitos, mediante a aplicação de uma lista de verificação.

Além da Seagro, participaram da reunião representantes da Embrapa no Tocantins, Sebrae, Banco do Brasil, Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, Superintendência Federal da Agricultura, Associação dos Criadores de Nelore do Estado, Sindicato Rural do Tocantins, Fundação Universidade do Tocantins, Adapec e Ruraltins.(Secom)