Palmas
26º
Araguaína
31º
Gurupi
30º
Porto Nacional
28º

Governo dá início a recuperação no sistema prisional do Tocantins

07 janeiro 2011 - 19h40

A real situação dos presídios tocantinenses começou a ser mapeada nesta semana pelo secretário estadual da Segurança, Justiça e Cidadania, João Costa Ribeiro Filho. Logo após ser empossado no último domingo, 2, o secretário visitou a Casa de Custódia de Palmas e o Presídio de Araguaína. Nos dois locais foi identificada a mesma realidade: condições precárias na estrutura física dos prédios, alimentação de baixa qualidade e superlotação. A iniciativa marca o começo da nova política de segurança pública do Governo Siqueira Campos.

De acordo com o secretário, todos os presídios do Estado serão vistoriados por ele e sua equipe nos próximos dias. “É preciso acompanhar de perto, estar cada vez mais próximo dessa realidade. O próximo presídio que irei visitar é o de Lajeado e quero estar na semana que vem em Gurupi”, afirmou.

Na última quarta-feira, 5, foi solicitado, por meio de ofício, aos diretores de presídios e delegados responsáveis por custódias humanas que fosse enviado ao gabinete do secretário da Segurança, Justiça e Cidadania, um relatório individualizado de todos os detentos do Estado. O prazo para que o documento seja encaminhado é de dez dias. “É preciso tomar uma medida o mais rápido possível para suspender o sofrimento humano que se instalou nos presídios do Tocantins”, explicou João Costa.

De início, com essas medidas espera-se diminuir os números de rebeliões e fugas no Estado. De acordo com o secretário, nos últimos anos não houve nenhum critério para classificar e separar os presos. “Tudo isso foi responsável pelo caos que se instaurou no sistema prisional do Tocantins. Temos celas de 20 metros quadrados com nove presos, sendo que apenas dois deles têm colchões e os demais dormem no cimento sem nenhum pedaço de pano para fazer como travesseiro”, concluiu.


A intenção é implantar presídios com condições humanas e um programa eficiente de reabilitação dos detentos para dar suporte a eles quando forem libertos pela justiça. “Não podemos admitir que o Estado continue errando. Nós vamos dormir pouco e trabalhar muito para conseguir resolver tudo que está acontecendo de ruim no Tocantins”, finalizou João Costa. (Com informações da Secom)