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HOSPITAL INFANTIL

Maca improvisada com banco de madeira é usada por criança de 7 anos

01 março 2017 - 10h57

Uma criança de sete anos foi internada no Hospital Infantil de Palmas (HIP) depois de ser picada por uma cobra e permaneceu em um banco de madeira improvisado como maca, já que segundo denúncia da mãe da menina, não havia leitos disponíveis na unidade. O caso ganhou repercussão nacional e virou notícia no Bom dia Brasil da Rede Globo em reportagem que foi ao ar na manhã desta quarta-feira (01).

A menina mora em Divinópolis, interior do Tocantins. A mãe, Ester Araújo Silva, gravou um vídeo para mostrar a situação. A dona de casa conta que a filha foi picada no dedo do pé na noite desta segunda-feira (27), por uma cobra falsa coral que não é venenosa. A partir daí, a família começou a peregrinação em busca de atendimento médico. Ester recebeu os primeiros atendimentos em Divinópolis, depois ela e sua mãe seguiu para Paraíso do Tocantins e como não recebeu atendimento na cidade se deslocaram até o HIP.

Sem macas na unidade, a mãe contou que um banco foi retirado de um espaço que fica atrás do hospital pra que a filha fosse colocada nele. A menina fez exames e seguiu em observação deitada no leito improvisado até a tarde dessa terça-feira (28), quando recebeu alta médica.

A Secretaria Estadual da Saúde por meio do Hospital Infantil de Palmas (HIP) disse que a unidade está com uma grande demanda de pacientes que poderiam ser atendidos nas unidades básicas de saúde e UPAS classificados com baixo risco.

A Secretaria informou também que todos os pacientes estão sendo atendidos e os profissionais médicos da unidade estão avaliando cada caso para ver a real necessidade de continuidade das internações e reorganização dos leitos.

Sobre o caso da menina, na noite desta terça a Sesau informou ao G1, que abrirá uma sindicância para apurar o uso do banco de madeira como leito destacando que haviam macas vazias que poderiam ter sido utilizadas.

Ainda conforme a Sesau, no hospital há 58 leitos. Durante a manhã de terça, haviam 72 crianças internadas, mas 10 receberam alta.

O Ministério Público Estadual (MPE) informou que entrou com uma Ação Civil Pública para o cumprimento das normas de atendimento e disse que vai cobrar do governo que apure as responsabilidades dos servidores que atendem no hospital.

(Com informações do G1/TO)